: As pessoa que iam fazê.
: Tinha que ser...
: Tinha que ser o Cedro, incontraro, fizeram de Cedro.
: E conseguiram?
: Conseguiu. Durô até agora de pouco, fai uns cinco, seis anos que mudaro, que caiu tudo.
: Nossa! E achou no bairro mesmo? Ou onde?
: É, perto do meu irmão, lá.
: Pertinho ali acharam o Cedro?
: É, é.
: Nossa, que legal!
: Tinha que ser Cedro. Em [19]82 o pessoal não aceitava fazê uma cruz que não fosse de, de Cedro.
: E quando achavam o Cedro, o pessoal rezava, fazia alguma oração antes, ou num, num precisava? Ou só depois mesmo?
: Então, é, quando eles desconfiavam que era de uma cruz, que normalmente brotava, e eles, eles veneravam aquela madera.
: Tá!
: Eu não sei se cê já subiu ino pru, naquele lugar que mataro aquele casal, será que cê subiu alguma veiz?
: Não...
: Intão, lá tinha um cemitério lá, que assentaro uns 6, 7 pessoa.
: Eu acho que eu não...
: Uma veiz que deu uma doença aqui no bairro que, aí o delegado autorizô interrá aqui, que o pessoal não aquentava levá pra cidade, tava todo mundo doente.
: Tá!
: Ai teve, tinha um Cedro lá, enorme a árvore, daí contava a história, que era uma cruz que o pessoal colocô e brotô, aí ninguém tinha corage de cortá aquele Cedro.
: Nossaa!
: É!
: Olha só! Que história, hein!
: É! [Riso].
: E tá lá, será que tá lá até hoje?
: Intão, num, num sei, eu vô fala a verdade pro cê, passo também num...
: Num reparô?