Para realizar buscas simples com base no nome científico ou popular, digite o nome (completo ou parcial) no campo "Busca por espécie" situado no canto superior direito da página e tecle ENTER. Para utilizar outros critérios de busca, clique em uma das opções de busca avançada no menu, preencha os critérios desejados e então clique no botão "buscar".
Depois de realizar uma busca, clique sobre a espécie desejada para acessar os dados disponíveis no sistema. No topo da página da espécie é exibido o nome científico aceito de acordo com a Lista da Flora do Brasil. Logo abaixo do nome científico são apresentados os nomes populares. Estabelecemos por convenção listar até cinco nomes populares para cada espécie. Segue abaixo uma explicação sobre os demais campos na página da espécie.
Família a qual a espécie pertence.
este campo estabelecemos por convenção apresentar no máximo três sinônimos para cada espécie, listados pela Lista de Espécies da Flora do Brasil.
termo usado para plantas que são exclusivas de certas regiões, neste caso referindo-se à Mata Atlântica no Estado de São Paulo.
este campo informa quando a espécie é ameaçada ou quase ameaçada, segundo critérios da UICN – União Internacional para a Conservação da Natureza e de acordo com a Resolução SMA – 48 (Estado de São Paulo); a Instrução Normativa no 6 (Ministério do Meio Ambiente) e o livro vermelho das espécies vegetais ameaçadas de extinção no Estado de São Paulo (Instituto de Botânica). Caso a espécie seja apontada como ameaçada pela UICN ou pelo livro vermelho do Instituto de Botânica, informamos qual a categoria em que ela se enquadra entre as categorias indicadas a seguir: Presumivelmente extinta (EX), Presumivelmente extinta na natureza (EW), Em perigo crítico (CR), Em perigo (EN) e Vulnerável (VU). Caso a espécie não seja ameaçada, informamos quando se enquadra na categoria de Quase ameaçada (NT).
para fins de restauração e arborização urbana foram consideradas 1) somente as espécies com ocorrência confirmada nos municípios pesquisados (Atibaia, Guarulhos, Mairiporã, Nazaré Paulista, Santa Isabel) e 2) as indicações de uso encontradas nas referências consultadas. Para silvicultura foram consideradas as espécies nativas (não necessariamente da flora regional) indicadas pelo IPEF - Instituto de Pesquisas Florestais.
neste campo apresentamos uma breve descrição da espécie, ressaltando características que se destacam.
os diversos usos e produtos madeireiros e não-madeireiros relacionados neste campo integram categorias gerais, conforme apresentado a seguir : madeireiros - artefatos, construção civil, construção naval, movelaria, tanoaria, energia, celulose e papel; não-madeireiros - alimentação animal (forragem), alimentação humana, apícola, artesanato, fibras, ecológico, medicinal, ornamental e produto bioquímico. As categorias de usos e produtos madeireiros foram definidas a partir de levantamento bibliográfico. A lista de categorias para usos e produtos não-madeireiros segue a classificação da FAO (1992), com adaptações.
FAO. Food and Agriculture Organization of United Nations. Products forestales no madereros: possibilidades futuras. Roma: Estudio FAO Montes 97, 1992.
Na pesquisa de história oral, os nomes populares apresentados em entrevistas à comunidade foram associados a uma ou mais espécies encontradas em campo no levantamento florístico. Já na pesquisa etnobotânica, as espécies apontadas em campo pela comunidade foram confirmadas por botânicos.
neste campo são apresentados: 1) menor e maior altura registradas na literatura pesquisada ou o único valor encontrado e 2) menor e maior diâmetro do tronco (medido a 1,30m do solo) registrados na literatura pesquisada ou o único valor encontrado.
para este campo encontramos informações que qualificam o crescimento, sem a definição de um critério. No entanto, há casos em que a qualificação das espécies em desenvolvimento lento, moderado e rápido está pautada em dados de incremento volumétrico anual (com casca), expressos em m3/ha/ano. Este é o caso de informações apresentadas por Carvalho (2003, 2006, 2008, 2010) que adota em suas publicações o seguinte critério: crescimento lento – abaixo de 10,0 m3/ha/ano; crescimento moderado – entre 10,0 a 20,0 m3/ha/ano; crescimento rápido – acima de 20,0 m3/ha/ano.
Perenifólia - Espécie cuja copa apresenta folhas permanentemente; Semidecídua - espécie que se apresenta com copa reduzida, ou seja, desprendem parte das folhas em épocas específicas do ano; Decídua - espécie que perde todas as suas folhas (outono-inverno).
refere-se ao tipo de raiz que pode ser pivotante ou ramificada. Raiz pivotante (axial): sistema radicular caracterizado por apresentar uma raiz central bem definida que penetra verticalmente no solo. A raiz central é mais desenvolvida que as ramificações, as quais se distribuem obliquamente em relação a ela. Raiz ramificada: sistema radicular em que as raízes não se distinguem nitidamente. Não existe uma raiz principal centralizada. As raízes emergem do colo da árvore, possuindo grau de desenvolvimento semelhante.
GONÇALVES, J. L. M.; MELO, S. L. M. O sistema radicular das árvores. In: GONÇALVES, J. L. M.; BENEDETTI, V. (Ed.). Nutrição e fertilização florestal. Piracicaba: IPEF/FAPESP, 2000. p 219-267.
1) Globosa, 2) ou 3) Elíptica, 4) Cônica, 5) Colunar, 6) Corimbiforme, 7) Umbeliforme, 8) Flabeliforme, 9) Pendente, 10) Irregular.
menor e maior diâmetro de copa registrados na literatura pesquisada ou o único valor encontrado
refere-se a textura da casca, classificada em três categorias: lisa, fissurada, áspera ou rugosa.
os frutos podem ser do tipo 1) seco deiscente, ou seja, que se abre quando maduro; 2) seco indeiscente, que não se abre; 3) carnoso indeiscente, que não se abre, e também podem ser infrutescências, frutos múltiplos (ex: framboesa) ou pseudofrutos (ex: o caju). Os frutos secos deiscentes são classificados em: folículo (ex: fruto da magnólia), legume (ex: fruto do feijão), síliqua (ex: fruto da couve), cápsula (ex: fruto da paineira), opecarpo (ex: fruto da papoula) e pixídio (ex: fruto da sapucaia). Os frutos secos indeiscentes são classificados em: aquênio (ex: girassol), cariopse (ex: trigo), sâmara (ex: olmeiro), glande (ex: carvalho). Os frutos carnosos indeiscentes são: drupa (ex: abacate), baga (ex: goiaba), hesperídio (ex: laranja), peponídeo (ex: melão). As infrutescências consideradas neste campo são do tipo sicônio (ex: figo).
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. Viçosa: Editora UFV, 1996. 114 p.
a necessidade de poda está associada à arquitetura da copa da planta e ao tipo de ramificação existente (normalmente simpodial ou cimosa). Este procedimento ocorre quando a desrama natural é deficiente e também quando houver necessidade de se produzir madeiras sem nós para o mercado madeireiro.
relaciona pragas e doenças específicas para a espécie consultada.
neste campo indicamos se há ou não algum destes princípios em partes (sementes, frutos, folhas, flores, etc.) das plantas analisadas pelos autores consultados.
refere-se a tolerância da planta quanto à umidade do solo. Algumas espécies são exclusivas de áreas encharcadas/alagadas, algumas são exclusivas de áreas bem drenadas, não alagáveis e outras são indiferentes à essas condições.
neste campo as espécies são identificadas em grupos ecológicos ou categorias de sucessão, a saber: Pioneiras - espécies dependentes de luz toda a vida, com ciclo de vida curto; que formam banco de sementes; Secundárias iniciais - espécies que exigem luz, porém toleram sombra no início da vida; Secundárias tardias - espécies longevas, tolerantes à sombra durante muitos anos no início da vida e formam banco de plântulas; Climácicas - são tolerantes à sombra intensa, permanecem no subbosque durante toda a vida e formam banco de plântulas. Observe que pelo sistema de busca há situações em que as espécies pertencem a mais de uma, ou até pertencem a todas as categorias apresentadas acima. Isso ocorre quando as referências consultadas não são unânimes ao classificá-las.
CARPANEZZI, A. A.; CARPANEZZI, O. T. B. Espécies nativas recomendadas para recuperação ambiental no Estado do Paraná: em solos não degradados. Colombo: Embrapa Florestas, 2006. 57 p.
agente polinizador da flor. Exemplos: besouros, abelhas, aves, borboletas, morcegos.
meses em que a espécie floresce, de acordo com as referências consultadas, considerando-se prioritariamente os meses de floração observados para o Estado de São Paulo, quando esta informação é encontrada.
anemocórica - dispersão de sementes pela ação do vento; autocórica - quando a planta, através de mecanismo próprio (incluindo mecanismos explosivos de abertura dos frutos) projeta as suas sementes, sem o auxílio de agentes externos; barocórica - é um tipo de dispersão autocórica, decorrente da queda natural dos frutos, por ação da gravidade; hidrocórica - dispersão pela ação da água; zoocórica - termo geral utilizado quando a dispersão é realizada por animais. animais responsáveis pela disseminação/dispersão de sementes. Este campo é preenchido nos casos em que a dispersão é do tipo zoocórica.
meses em que a espécie frutifica, de acordo com as referências consultadas, priorizando-se os meses de frutificação observados para o Estado de São Paulo, quando esta informação é encontrada.
trata especificamente da capacidade das plantas em se associar com a bactéria do gênero Rhyzobium (que fixa nitrogênio quando está presente nas raízes) e em formar simbioses com certos fungos do solo. Nestes casos, a planta se beneficia pelo aumento da absorção de água e nutrientes.
CARNEIRO, M. A. C.; SIQUEIRA, J. O.; MOREIRA, F. M. S.; CARVALHO, D. de; BOTELHO, S. A.; JUNIOR, O. J. S. Micorriza arbuscular em espécies arbóreas e arbustivas nativas de ocorrência no sudeste do Brasil. Cerne, Lavras, v. 4, n. 1, p. 129-145, 1998.
OLIVEIRA, D. M. T. Morfologia de plântulas e plantas jovens de 30 espécies arbóreas de Leguminosae. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 13, n. 3, p. 263-269, 1999.
as sementes são classificadas em ortodoxas, recalcitrantes ou intermediárias, de acordo com o comportamento no armazenamento. Ortodoxas: sementes que podem ser desidratadas a valores muito baixos de água, entre 5 e 7%, sem perderem a viabilidade. São também conhecidas como tolerantes à dessecação, por suportarem os efeitos imediatos da perda severa de água. Recalcitrantes: sementes muito sensíveis à dessecação. Possuem elevado teor de água e morrem quando o seu grau de umidade é reduzido a valores abaixo do seu nível crítico de umidade (15 a 50%). Não suportam o armazenamento sob temperaturas negativas. Mesmo em condições bastante favoráveis, sua longevidade é bem curta. Intermediárias: sementes que apresentam um comportamento de armazenamento intermediário ao ortodoxo e ao recalcitrante. Além destes grupos, as espécies identificadas como "não classificada" são aquelas que nas referências consultadas apresentaram redução ou ausência total de germinação, aparentemente devido à dormência.
MEDEIROS, A. C. S.; EIRA, M. T. S. Comportamento fisiológico, secagem e armazenamento de sementes florestais nativas. Colombo: Embrapa Florestas, 2006. 13 p. (Circular Técnica, 127).
CARVALHO, L. R. de; SILVA, E. A. A. da; DAVIDE, A. C. Classificação de sementes florestais quanto ao comportamento no armazenamento. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 28, n. 2, p. 15-25, 2006.
Tratamento térmico: quando as sementes são expostas a temperaturas altas ou baixas (ou em temperaturas alternadas), em ambiente seco ou úmido, por um determinado período. As especificações sobre as temperaturas e período de exposição variam de acordo com a espécie e são descritas neste campo. Tratamento químico: procedimento em que as sementes são imersas geralmente em ácidos (sulfúrico, clorídrico, etc.), por um determinado período que varia em função da espécie. Imersão em água: refere-se a simples imersão das sementes em água (inclusive água corrente), à temperatura ambiente (25oC) por um período de tempo, para iniciar o processo germinativo. Escarificação mecânica: o procedimento consiste em submeter as sementes a abrasão, através de lixa, cilindros rotativos (forrados internamente com lixa), piso áspero, etc. Tratamentos combinados: nestes casos, submete-se a semente a mais de um tratamento para superar a dormência. Outros: corresponde a descrição de qualquer outro tratamento que não se enquadra nos métodos acima descritos.
FOWLER, J. A. P.; BIANCHETTI, A. Dormência em sementes florestais. Colombo: Embrapa Florestas, 2000. 27 p. (Documentos, 40).
normalmente a semeadura é realizada em canteiros semi-sombreados. Caso a recomendação seja em canteiros à pleno sol, esta informação será enfatizada no campo "Detalhes", logo abaixo. Canteiros ou sementeiras: Geralmente esse tipo de semeadura é utilizado para espécies com germinação baixa a irregular, ou seja, quando a germinação de todas as sementes não ocorre simultaneamente. Recipientes individuais: os recipientes mais utilizados são os sacos plásticos pretos, tubetes e os vasos de polipropileno, que devem ser grandes o suficiente para a manutenção proporcional das raízes das mudas até o momento do plantio.
informa o número mínimo e máximo de dias necessários para a germinação registrados nas referências consultadas.
refere-se aos valores mínimo e máximo encontrados ou ao único valor encontrado, analisando-se as referências citadas para esta categoria de informação. Os percentuais aqui apresentados podem envolver tanto sementes tratadas quanto não tratadas.
número aproximado de sementes encontrado para um quilograma.
refere-se a intensidade luminosa exigida para o crescimento das plântulas. Espécies na categoria Exigente em luz são citadas na literatura consultada como heliófilas ou heliófitas. Espécies na categoria Tolerante à sombra são citadas como esciófilas ou esciófitas e também como semi-heliófilas ou semi-heliófitas, que são tolerantes à sombra quando jovem.
Apresenta um mapa com o local aproximado onde observamos a espécie durante levantamento de campo. As coordenadas encontram-se no canto inferior direito da imagem.