: A mão? A mão do pilão que fala, né?
: Não, a mão do pilão é outra coisa, já. É que o pilão do monjolo é um.
: Ah, tá!
: Ah, é isso.
: Ah tá...
: Usava treis, quatro tipo de madera.
: Entendi!
: Né? A roda d’água é Jacarandá, certeza absoluta!
: Então, o monjolo! [Riso]. Aí o senhor falou que a, o pilão e o monjolo era...
: Normalmente é Cedro.
: Tá!
: É! Faiz de Jacarandá também, mais parece que fazia mais de Cedro.
: Aí a roda...
: A roda é Jacarandá, porque molha, né, então tem que ser uma madera que num apodreça.
: Hum, entendi.
: Isso antigamente. Hoje é de, comprada, quem tem é, em cobre, ferro, sei lá.
: Hum.
: De aço.
: E lá na, no, com a sua mãe, seus pais, tinha monjolo?
: Não, no meu vô que tinha.
: No tempo do seu vô que tinha?
: É. Mais eu lembro, porque que assim, uma pessoa que tinha, então o pessoal da, da redondeza vem, usava o monjolo daquela pessoa. Então era assim.
: Olha...
: Então, aqui tinha, aqui do meu vô, ali em baixo tinha também. O dele era roda d’água, o do meu vô não era de roda d’água, era outro tipo de monjolo. Aí lá na, onde é a Represa agora, pra frente do meu irmão tinha outro monjolo.
: Hum.
: Era bastante.
: Nossa, então tinha um na casa da sua, do seu avô tinha, era um sítio no caso, né?