: E saía...
: Aquele de lá batia um chero também.
: Saía esse chero, aquele a casca era cherosa.
: Hum.
: Não, na folha que era o chero.
: Na folha? A folha?
: É, um cherinho meio enjoado, é.
: Agora madera...
: Mai chera gostoso não.
: Madera que chera...
: [Risos].
: [Risadas]. E o senhor lembra de alguma árvore de fruta, assim, que ceis brincavam, gostava de subí no pé?
: Só o ingá.
: O ingá também?
: É.
: É!
: Gostava do ingá?
: O ingazão quano fai, dava que nem chifre de carnero, assim né, o ingá dava meio enrolado, assim, só que não, se ele desse...
: [Risadas].
: Se fosse cumprida, sem inrolá, dava desse tamanho, assim mais o meno.
: Hum...
: Só que ele arca assim, fica enrolado, quase que nem chifre de carnero.
: Não. A frutinha dele era, por dento, é o...
: Ah, é docinho.
: É o ingá, tem o ingazinho, assim, né, que dá o ca... Desse tamainho, assim, uns, 4, 6 carocinho, assim, que tem, aquele lá tem mais o que a gente mordê.
: Hum.
: Agora aquele outro, o ingazão, aquele lá é mai é mai semente do que, do que a polpa, né.
: Tá.
: E essa piquitica é o, só que aquele lá nói subia pra apanhá aqueles, os ingá pra nóis comê também.
: Ah, era gostoso?
: Mai num, num era muito bom porque não tinha muito o que mordê! [Risos].