: Não eu não acho, cheroso, não tem, não vi, nem agora não tem.
: Aroeira tem um cherinho.
: É?
: É.
: Uma que eu, que chera quando a gente entra no mato, assim, é cipó, tem o cipó-alho , né?
: Cipó-alho?
: É.
: Ah, não conheço.
: Tem um chero de alho, não é cipó alho, ele é o chero de alho.
: Ah.
: Cê bateu nele assim, o quebrô ele, já chera o alho.
: Entendi.
: Intão esse é o que eu vejo que chera, é só esse cipó alho. Muito, muito bão, pra antigamente usava muito pra fazê, amarrá, fazê manguera de porco, assim, com taquara, né. Marrá taquara no, marrá as taquara.
: É?
: Pra marrá essas casa de pau-a-pique usava muito.
: Hum.
: Aquele lá.
: Ele aguentava bem?
: Aguentava, aquele lá guenta.
: Hum.
: É um cipózinho, pode sê fininho, se dé uma torcida nele assim, muito, muito macio pra trabaiá com ele, não é áspero, né, então, é muito bom. É o mai usado, né?
: Tá.
: Mai, madera que chera assim, não...
: É, eu também não...
: Tem o chero, né, que nem lá onde tava aquele outro lá, que o, esqueço o nome dos dois lá.
: Séfora e o Leonardo.
: É.
: Tudo tem um cherinho, né, tem um cherinho, mai cheroso chero gostoso, não.
: É. [Risada].
: Aí tem o Cedro, né, o Cedro ocê passa o, passava o facão, assim, no Cedro.
: É.