: Ham!
: De a parte do cupim.
: Nossa!
: O cara pegô e matô aquela cobra lá. Passô po outro lado e matô. E eu limpei tudo e não vi.
: Óia só!
: EIngraçado, né?
: Que coisa, né?
: É!
: E eu quando eu sei que tem cobra também já pego uns treis dentinho de alho, meto no bolso.
: De alho?
: É que diz é bom.
: É! Alho diz que é bom.
: É.
: O cara que fuma ou o cara que bebe, diz que cobra num para perto, diz que.
: Ah!
: Por causa do cheiro, né?
: Mai aonde eu trabaiei lá, o cara bêbado, trabaiava meio bêbado lá.
: [Risadas].
: Matando cobra e eu não via nada de... Eu não vi memo. Eu via depoi de morto. Eu molequinho trabaiava, o fio do cara que ia trabaiá também, aí eu queria e daí o pai levava. Caía lá, era mordido, ficava branco.
: Nossa!
: e eu só via, via dando uma bocada na bota dele, assim. Mai o rapaizinho caiu de susto lá, ficou branquinho!
: Nossa!
: E eu, eu só via assim. Mai dizê que eu vesse no meu [? – 01:43:58] não.
: Aham.
: Não via nada!
: [Riso]. E o senhor lembra de alguma árvore, ou se tem agora cheirosa, que tem chero?
: Eu acho que num.
: Aroeira só que tem cheiro, chera, né.