: Um osso?
: [Risos].
: A carne dela é, arguns fala, o nome que as veiada dava que era cerne, né, agora não sei o que que é aquilo. Era que nem um pedaço do branco dele, então não guenta, né?
: É mais fraco, um pouco.
: É fraco, então aquela parte do cerne dele que era mais escuro.
: É o osso memo, né, Antenor?
: É quando eu falo...
: [Risadas].
: Eu falo assim, não é o osso, é...
: Mais é tipo um osso, o da gente é osso? Mais a madera é o cerne, né? [Risos].
: Porque até o eucalipto, tem o eucalipto vermelho, cê, quando tá maduro cê serra assim e ele, ele mostra aquela parte mais, mais escura, no meio. Ali já é mais forte também.
: É mais dura?
: É, mai dura. Argum cerne do Jacarandá pra cortá no machado.
: Ah é?
: É duro.
: E é difícil até o cupim comê, aquele lá.
: Aquele lá é, fica um vidro.
: Então! [Risadas].
: Ocê serrô ele assim, bem serradinho, que tem, que hoje tem máquina, tem tudo, naquele tempo a turma tirava na trançadera, né.
: Hum.
: Mai bem serradinho assim, cê podia passá a mão assim, batê que ocê sentia a, tinia aquela madera, assim. Agora aquele branco dele, que a turma já falava, o branco, né, que fala que é o cerne que as veiada falava, aquele lá era uma madera fofa.
: Hum.
: Intão, é, a vantagem dela, eu não sei, esse aí é madera que dava cerne era só isso.
: Tá.
: A turma falava de cerne, né, agora não sei o que qui é.
: Uhum. E aí tirava na trançadera?