: Aquela pecinha assim que ele colocava ali assim pra fazê, aquela, aquele coxinho pra, pra água cai i...
: Ah.
: I girá, as vei ele falava cuba, escuba, não sei lá o que que é.
: Ah.
: É uma coisa assim, não alembro bem. Mai tudo tinha o nome dele lá, ele inventava as coisa e ponhava.
: [Risadas].
: [Risos]. E seu pai, aí cê falô que ele, cê não sabe se ele ganhava o se ele comprava a madeira?
: É, disso eu falá, não alembro se ele pagava a madera, que a turma vende, né, mais esse Julio Fá[? – 52:12] era o paizão da turma, assim, ele era bão, dava vaca de leite pra quem não tinha, pra tirá leite pras criança. E dava muito pro povo, né, então não sei se ele comprava ou o Julio Fá[? – 52:25], esse tar de Julio Fá[? – 52:27] dava pra ele a madera. Mai lá tinha muito Jacarandá, grosso assim, agora pode até tê argum pau ainda, porque...
: A turma num derruba essas madera boa.
: Hum.
: Carvão a turma quase não fazia co Jacarandá, Jacarandá é pouco, tinha pouco também.
: Hum.
: então...
: E essas maderas boas assim a turma dava um nome, um tipo de nome pra elas?
: É que nem o, essa tar de Canela-parda que o pai falava, Canela-branca, esse é o nome que, essas era a madera boa, né, que dava pra fazê, fazia as barrica dele lá, guentava muito, né, pra fazê corote de, de colocá pinga, ela ficá...
: Corote?
: É. Corote, é, um fala barril, outro fala corote.
: Hum.
: Intão dá pra fazê barril que ele aguenta muito, né, pega o cheiro da, da madera na pinga, assim, fica melhor.
: Hum.