: Não tem terra pra prantá.
: Uhum.
: É, agora muito pequeno.
: Banana, uma coisa assim.
: É.
: Mais aí o que vocês escolheram pra plantá é, o que mais usava, o que a mãe, o pai usava?
: É!
: Uma lembrança?
: É que sempre os pais, né, também, que tinha, né.
: Não, essa, essa alichia, que é o pé de [...].
: Isso é por agora, né?
: Aquele lá é novidade, isso aí é novidade, eu plantei.
: Tá!
: É! [Risadas].
: Mais pé de maçã, pé de pera, a minha mãe tinha, né, mai num, é difícil dá pera por aqui também, mai tinha um pé de pera, de veiz em quando dava uma, arguma coisa lá, Pé de maçã também tinha um pé lá, mai maçã também gosta muito de frio, né?
: É, né!
: Aqui num...
: Mais é o incentivo dos pai da gente, né, porque ensinaram a plantá, intão a gente também qué plantá, que com o tempo dá, né?
: Aham.
: É!
: Aquele pé de parmito lá, lá eu prantei um, tinha uma muda, prantei. Tá pum...
: Hum.
: Mai de 10 ano aquela muda lá, ó o tamainho que tá!
: É!
: Ele demora!
: Mais de 10 anos?
: Demora!
: É verdade, demora!
: O pé mais grande tá aquele lá.
: Que nem argum, muito dele, né, tem terreno mai num tem nada pra prantá!
: É!
: Então pode aproveitá, né?
: Ë!