: Uhum.
: Ponhô na cabeça assim, num dava pra moiá a cabeça, mai moiava tudo, o corpo a mesma coisa. Só que ele saiu com aquela folha de bananeira na cabeça, parou aquela chuva, jogou a folha de bananeira na beira da cerca, assim.
: Hum!
: Lá no caminho, lá. E era longe pra chegá na casa, da onde ele tava trabaiando. Longe, longe num era, mai era longinho.
: [Risadas]. Já ficô [...].
: Aí o outro irmão tava não sei o que fazendo no, no, na casa de outro, acho que tava namorando a filha do homem, de certo.
: [Risos].
: [Risadas]. Era o Joãozinho!
: Aí...
: [Gargalhadas].
: Era o Joãozinho!
: Aí ele foi...
: [Risos].
: Foi, foi passá e diz que...
: [Risadas].
: Foi passá, e, o, foi lá, diz que viu aqueles rastro, era um caixão de defunto que tava lá!
: Óh, tá vendo?!
: Meu Deus!
: Já vortô pra traiz, já pousô na casa de um homem, já contô que viu um negócio, uns trem lá, e não deu passá!
: [Risos].
: [Risadas]. A folha de bananeira!
: Aí veio outro cara, passô um outro cara, não sei se outro irmão que tava, era em treis irmão que trabaiava junto, viu aquela foia de bananeira, pegô aquela foia de bananeira e jogô pra perto duma cerca, assim, né, do outro lado. O outro, dia cedo saiu da casa do home, que posô lá, viu, num viu mais aquela folha no caminho.
: Hum.
: Intão era o caixão, né?
: [Riso].
: Já ficô, foi lá na casa, chegô ele contô lá.
: É que sumiu de lá, né?
: Aí tinha, é, acho que era os treis irmão, aí tinha dois, dois que tinha mai corage. Aquele que jogô a foia de bananeira tava na frente: