: [Risadas]. Legal.
: [Risos].
: Era a criançada que fazia isso?
: É, quando era criançada. [Risadas]
: Não era ruim?
: Tinha uns 10, 8 anos.
: Ah, que gostoso!
: É.
: Legal.
: É!
: E, aí agora na sua opinião, Seu Antenor, qual que é a árvore que o senhor acha mais bonita, que o senhor gosta de vê, que te chama atenção?
: Chama a atenção essa que dá flor memo, né, o Ipê, uma flor muito bonita que eu acho, o, aquele, o...
: O João-oliveira é aquele outro que eu falei pro cê que.
: O João-olivera, tem...
: Aquele que dá uma flor amarela?
: Pau-de-vinho, acho.
: É, acho que é pau-de-vinho.
: Pau-de-vinho?
: É, dá uma flor amarela, bonito também.
: Parecido com o Ipê o Pau?
: É, quase igual.
: É.
: Só que dá florzinha bem pequinininha.
: É, o pau-de-vinho dá florzinha muidinha, mais ele fica bonito, bem, bem amarelinho.
: Que ele abre tudo meio de uma veiz, assim, fica tudo bonito.
: As, as flor, tem flor que eu não acho muito bonita não, mais quase tuda flor é bonita.
: É.
: flor não tem...
: Mais a flor que eu gosto é a parasita, a parasita eu gosto. [Risos].
: É, essas parasita, essas parasita dá fror bonita.
: Essas parasita eu adoro. [Risadas].
: E quando, se tivá, aquele dali naquele pé de Aroeira tinha.... Eu peguei no mato, eu fui ponhando lá em cima, quando sai o roxo no meio dexa enfeita mais também a, a fror. Se tivé uma cor só cê vê só uma cor, se cê vê várias cor, fica mais bonita.