: [Risadas].
: Tem que vê, as veiz pode sê que deu agora trinca, mai num...
: O trocá a telha também, né, tem qui vê.
: E tem um, na, na sua opinião, dona Hosana, qual que é a árvore que a senhora acha mais bonita? Que a senhora gosta de vê?
: Ah eu gosto muito o Ipê e o João-olivera no mato.
: É?
: É, é muito bonito! [Risadas].
: Por que que a senhora acha?
: Eu fico admirando, né, as flor dele são muito bonita, né, são colorida. Ah, sai mai roxinha, sai a outra mai clarinha, né, quando é mai novo é mai branco, né, e os mais, quando fica mais velho é mais roxo. Intão ele fica meio colorido, né?
: Ah...
: Aí fica bonito! [Risos].
: E a senhora via muito quando era pequena?
: Ah eu via, assim, João-olivera via muito, né, achei que era, nossa, ficava bonito, intão... Era um jardim, assim, no mato. [Risadas].
: Ah.
: Era bonito, é, pra gente vê, né.
: E tem alguma árvode de cheiro, cheirosa, assim?
: Cheiroso?
: É.
: Isso não alembro, que tenha assim, não.
: Tá.
: É, que fica assim...
: De cheiro assim já não lembra muito?
: Não, não.
: E de fruta, que dava fruta, assim, tem alguma que a senhora...
: Ah...
: Gostava de comê quando era criança?
: Quando era criança, ah sim, tinha, assim, do mato, é pitanga, é ingá também.