: Hum.
: Aquele num pode cortá. Que as veiz ele dá as prantinha, os passarinho vem e come, num, num, e é bonito. Agora o, o vassorão que a turma fala é, dá uns cachinho também, mai esse dá amarelinho os cachinho, o outro dá pretinho, mais diz que é, um é, é pretinho e o outro é do amarelo.
: Hum.
: Só que esse do amarelo cresce mais.
: Hum.
: Dá bem mai grande. Agora as tora que nóis fazia pra caxão é tábua de Jacarandá, Canela-parda, canela-branca. É o que, tinha mais de tábua tirado, né. Essas madera, cos outro num, pode dá tábua também uma madeira grossa aí num, num, a turma dizia que mais durava era essa.
: Tá.
: Da canela e o Jacarandá.
: Mai agora ninguém faiz mai, né?
: Ah agora não.
: Fazia antes, né, mai agora.
: Hoje já num...
: Não fazem mais isso né.
: Ah, já fai tempo, já. Daí começou a vim o progresso pra cá também, né, e foi acabando tudo.
: É, né?
: Porque muita gente, aqui num, fai, acho que faiz uns 50 ano que, que essa estrada vinha até a minha [...].
: Hum.
: Ali no pai da Esmeralda.
: Tá.
: E lá pra cima era, era picado do cavalo, trilho, né. Que ia embora pro lado de Santa Isabel.
: Nossa!
: Aí saía lá na Pedra Branca, acho que na Pedra Branca tinha estrada também, né?
: É!
: Mai aqui, aqui agora, agora encontrou tudo, tá encontrando tudo, né. E vai, e vai saí mais estrada, aqui tem projeto aqui sim, com certeza, aonde há fogo há... Aonde há fumaça, há fogo, já falava...