: Aí ele num sabia contá direito...
: Mais ele falô que era cascável, né?
: Ah...
: Que deu uma picada nela, porque ela pedia a cascável pra mordê a canela dela.
: [Risadas].
: [Risos].
Aí o tar, falô a mulherada aí, deu o soro de, de cascável, né, daí, daí acabô de matá! Aí morreu mais rápido.
: Morreu mesmo?
: Morreu memo.
: Morreu, porque pedia, pediu que a cascável matasse, matô memo.
: Nossa!
: Aí ficô esse cara com a menininha, aí a menininha cresceu, acho que beirô uns 15 ano, logo casô também, foi morá pro Divininho. Agora tá morando lá. Aí ele ficô com uma casinha, ele acabô com tudo, ele ficô com uma casinha lá no fundo lá.
: Nossa!
: [...]. Agora ele vendeu a casinha também, tá na...
: Vendeu ali?
: Vendeu.
: Óia, eu não sabia.
: 17 mil um lote, mais a casinha nem valia nada, só o lote memo, mais o lote era pra valer mais um pouco.
: Tá.
: Eu se alguém quiser comprá um lote aqui, eu não tenho corage de dá por 20 conto não.
: Nossa, é pouco mesmo.
: Agora, eles vendeu, mais a casinha ali num valia nada.
: Mais o genro dele tem bastante, não tem? Terra.
: Ah, ele tinha uns pedacinho de terra, mais, que nem eu falo, vai vendo, daí eles fica só com aquele pedacinho pequeno, as metidez da jovem guarda. [Risos]
: É.
: É qué carro. Agora diz que vendeu, que o genro quer comprá um caminhão.
: Hum.
: Hum.
: Mai não sei.