Amazônia, Caatinga, Cerrado (Cerrado), Mata Atlântica 2
Restauração, Arborização urbana
O guatambu é uma árvore de grande porte, com até 30 metros de altura, que possui tronco reto, de casca grossa, fissurada e cor cinzento-clara. Suas folhas são prateadas na face inferior e suas flores verde-amareladas. É uma espécie indicada para enriquecimento de florestas degradadas.
produtos madeireiros (cabo de ferramentas, cruzetas, dormentes, esteios, mourões, peças torneadas, construção civil, caibros, ripas, tacos, vigas), produtos não madeireiros (ornamental) 1,4
Etnobotânica & História
Sua madeira é muito utilizada na construção civil, naval e em marcenaria, especialmente para obras expostas. Na região de Nazaré Paulista o guatambu era tradicionalmente utilizado para cabeamento de ferramentas agrícolas, como afirma um morador local: "Todas as madeira para cabo de ferramenta é guatambu, não afrouxa o cabo”. Era utilizada também para fabricar socador de pilão, construção de monjolo e até brinquedos das crianças, como carrinhos de rolimã.
Coletar os frutos quando abrirem espontaneamente (LORENZI, 2002). Em seguida levá-los ao sol para completarem a abertura e liberação das sementes (LORENZI, 2002; BACKES; IRGANG, 2004).
Colocar as sementes para germinar logo que colhidas em canteiros ou recipientes individuais (LORENZI, 2002). Semear em canteiros (BACKES; IRGANG, 2004).
1 BACKES, P.; IRGANG, B. Mata Atlântica: as árvores e a paisagem. Porto Alegre: Paisagem do Sul, 2004. 396p.
2 KOCH, I.; RAPINI, A.; KINOSHITA, L. S.; SIMÕES, A. O.; SPINA, A. P. Apocynaceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB4529>. Acesso em: 12 mar. 2013.
3 MARCONDES-FERREIRA, W. Aspidosperma. In: WANDERLEY, M. das G. L.; SHEPHERD, G. J.; MELHEM, T. S.; GIULIETTI, A. M. (Ed.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: FAPESP: RiMa, 2005. v. 4, p. 39-47.
4 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.
5 MEDEIROS, A. C. S.; EIRA, M. T. S. Comportamento fisiológico, secagem e armazenamento de sementes florestais nativas. Colombo: Embrapa Florestas, 2006. 13 p. (Circular Técnica, 127).
6 HIGUCHI, P.; REIS, M. G. F.; REIS, G. G.; PINHEIRO, A. L.; SILVA, C.T.; OLIVEIRA, C. H. R. Composição florística da regeneração natural de espécies arbóreas ao longo de oito anos em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, em Viçosa, MG. Revista Árvore, Viçosa, v. 30, n. 6, p. 893-904, 2006.
7 LEITE, E. C; RODRIGUES, R. R. Fitossociologia e caracterização sucessional de um fragmento de floresta estacional do sudeste do Brasil. Revista Árvore, Viçosa, v. 32, n. 3, p. 583-595, 2008.
8 VACCARO, S.; LONGHI, S. J.; BRENA, D. A. Aspectos da composição florística e categorias sucessionais do estrato arbóreo de três subseres de uma floresta estacional decidual, no Município de Santa Tereza - RS. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 9, n. 1, p. 1-18, 1999.
9 WERNECK, M. de S.; FRANCESCHINELLI, E. V.; TAMEIRÃO NETO, E. Mudanças na florística e estrutura de uma floresta decídua durante um período de quatro anos (1994-1998), na região do Triângulo Mineiro, MG. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 23, n. 4, p. 401-413, dez. 2000.
10 CARNEIRO, M. A. C.; SIQUEIRA, J. O.; MOREIRA, F. M. S.; CARVALHO, D. de; BOTELHO, S. A.; JUNIOR, O. J. S. Micorriza arbuscular em espécies arbóreas e arbustivas nativas de ocorrência no sudeste do Brasil. Cerne, Lavras, v. 4, n. 1, p. 129-145, 1998.