: Não tem uma que, só uma que, destaque?
: Ah, não, não, pra mim, não.
: Agora, assim, vindo na cabeça, que, uma árvore que, dessas todas que cê acha bonita, mais que venha na cabeça agora, na memória? Nesse momento, assim.
: O que?
: Que você lembre de uma árvore bonita, você falou de todas...
: Não, tem uma árvore que, perto daquela enorme, só que eu não sei o nome.
: Essa é, era, é, como se fosse é, um bastante de uma mulherada, e uma se destacava no meio. Porque era muito gostoso ficá perto dela.
: É?
: Muito gostoso, era próximo do outro, e porque era um gramado em baxo, então, era uma tentação! [Risos].
: [Risadas].
: E isso, não esqueço nunca, dessa árvore, nunca!
: E como que ela é, assim, cê lembra mais ou menos?
: Ah, tem a folha mais ou menos de um, uns, é, uns 10 centímetro de largura, por uns 20 de cumpridura, é, tinha mais ou menos uns 7 metro de altura. Essa era demais!
: Tinha flor?
: Não tinha flor também.
: Tá.
: Mais...
: Essa era especial?
: Especial! Não era só pra mim, pros meus irmão também.
: É?
: É!
: Olha!
: Nossa, esse daí eu acho que se o pai fosse cortá, esse daí, nóis ficava doido.
: Hum. E se andá na rua e vê uma dessa cê reconhece?
: Ah, sim, mais só que não, não é a, não é a qualidade, é aquela árvore!
: Tipo, tem a qualidade da árvore, mais da qualidade da árvore, aquela é especial?
: É, ela. Ela foi especial!
: E ela era da sua casa?
: É, próximo lá.
: Ah tá!