: É, da, do sitio da minha mãe, que agora ficô pra minha irmã.
: E você, cê falô que gostava, ficava, gostava de ficar perto dela, mais ceis brincavam nela, descansavam?
: Ah, sim, sim, descansava.
: Ela foi testimunha de, de várias brincadeiras.
: Nossa, a gente tomava café em baxo, brincava, tudo isso a gente fazia. É, ficava mais ou menos no, no, na roça que o pai fazia era no morro, e aí a gente ficava em baxo. E aí nóis tomava café lá, quando tava perto, era muito gostoso, nossa!
: Ia todo mundo, a família toda tomá café, ô os irmãos?
: Ah, quem tava trabalhando lá, né?
: Ah, do trabalho mesmo?
: É, do trabalho, isso.
: Num, numa pausa ali, prum café?
: É! Era demais!
: Ai que legal!
: E isso faiz, mais de 30 ano que num, num, trabalhei lá.
: Nossa!
: Mais aquilo lá tá na minha mente e, vô morrê com essa árvore na cabeça.
: Ai, que bonito isso, né?
: É!
: Que as vezes a turma fala:
- Ah, é só uma árvore, né?
Mais...
: Ah, não! Não é não!
: Ela tá mais, algumas árvores são muito especiais...
: É difícil! Aquela se destacô pra mim, nessa parte.
: Aham.
: Aquela árvore era companhera, companhera!
: [Riso].
: Agora, gostá ou gosto de todas as árvore! Todas!
: Tá!
: Eu não sô muito chegado nessas, nessas que, que não é natural daqui.
: Hum!
: Como chama, é?
: Exóticas?