: Nossa!
: Naquela época, né tinha, o pai que arrumava casamento pra filha, né?
: Tá!
: Aí as veiz tava sozinho também, né? Ou sei lá porque que queria que a filha casasse, ou tinha muito fio, que que é, queria que casasse e ficava empurrando as filha, sabe?
: E
: Tinha uma pessoa que tava sozinho assim, e ficava arrumando pra filha, que achava que servia.
: Entendi. É.
: Mais aqui tem umas duas pessoa que casô, que não via a namorada, né?
: Hum.
: Via assim, no dia que ia lá pra acertá o casamento, via, daí vinha fazê o café na mesa assim.
: [Risos]. Aí na hora do casamento eles trazia outro.
: Colocava o café e lá...
: [Risadas].
: Aí tinha, no meio da família tinha um lá que num, era meio bobeado, meio atrasado, coitado, aí ele mostrava, diz que os véio mostrava que era bonita pro, pro, na hora do café.
: Na hora do café, e trazia outro. [Risos].
: E na hora de fazê casá levava outro.
: [Gargalhadas].
: [Risadas]. É verdade?
: Aqui mesmo, é verdade, aconteceu.
: Aqui aconteceu, isso aí acontecia.
: Aqui aconteceu com duas pessoa.
: Sério? Foi enganado?
: Aí, esse foi bem mais, esse foi um bucado de conto, 100 ano atrais num faiz, mais...
: [Risos].
: 70 ano atrais.
: Ai, ai [Risadas].
: Porque esse cara que casô enganado já faiz bastante tempo que morreu, morreu véinho.
: Hum.
: É cumpadre desse, hoje se tivesse vivo tava com mais de 100, bem mais.