: [Risadas].
: Nesse, daí nói fomo crescendo, mai, os mais veinho tava prestando um pouco, os mai novo também não ajudava muito, mai o pouquinho que ajudasse era bão. É que nem o, as véiada falava:
- Serviço de muié é pouco, mai quem perde é louco.
: [Risos].
: [Risadas].
: Agora tá uma muierada ouvindo isso aí.
: [Risos]. Sério?
: É.
: [Risadas]. É loco?
: Porque tem, a casa de mai de pouco de gente que cê chegava, da época do meu pai, que ele era mai novo, era 6, criançada.
: Hum.
: E ali só pro marido trabaiá, a muié vem com um nas costa, outro na barriga, tava ajudando, né?
: Trabalhando junto, né?
: É mesmo.
: Trabaiando junto, é.
: Ajudava.
: Então daí saía essa história, né? Serviço de muié é pouco, mai quem perde é louco! [Risos].
: É! [Risadas].
: É, muito sofrido, nossa!
: Que cheg... Tinha dia chegava, tinha lugá que nóis chegava, assim, as criançada num queria aparece muito, né? Mais tinha dia que...
: Tinha vergonha [risos]
: Elas, danada, tudo escondendo atráis da mãe, escondendo atráis da porta.
: [Risos].
: [Risadas].
: E o outro escondido na barriga. [Risos].
: [Risos].
: Eu tenho uma irmã que teve 13!
: Óh, 13?!
: 13, é, aí é. Agora tem, aqueles fazendeiro, tem um que, com a primeira mulher ele teve 6, aí morreu a mulher dele. Acho que foi com a primera mulher. Não, c’uma ele teve 9, e com outra ele teve 15, é, que era, 24.