O pau de andrade é uma espécie de grande porte, podendo atingir 25 m de altura. Seu tronco, com até 70 cm de diâmetro, é revestido por uma casca cinzenta. Suas flores são amarelas e seus frutos são pequenos, arredondados e de cor roxa escura e brilhante quando maduros. Por ser uma árvore exuberante, é recomendada para ornamentação de parques e praças. Sua madeira é utilizada na construção civil, marcenaria, confecção de móveis, entre outros usos.
produtos madeireiros (construção civil, canoa, lenha, carpintaria e marcenaria, móveis), produtos não madeireiros (ornamental) 6,1,2
A espécie tem preferência por solos secos (SILVA; PERELLÓ, 2010); é seletiva xerófita (LORENZI, 2008); ocorre, naturalmente, em diversos tipos de solo, desde secos a úmidos (CARVALHO, 2006); indicada para áreas de solos bem drenados, não alagáveis (MARTINS, 2007).
Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem queda espontânea. Em seguida, deixá-los secar à sombra para reduzir a umidade da polpa, não havendo necessidade de tirar a polpa.
Colocar os frutos para germinar, logo que colhidos e sem nenhum tratamento, em canteiros semi-sombreados (LORENZI, 2008). Recomenda-se a semeadura diretamente em sacos de polietileno com dimensões mínimas de 20 cm de altura e 7 cm de diâmetro, ou em tubetes de polipropileno de 15 cm de comprimento por 3 cm de diâmetro. Quando necessária a repicagem deve ser efetuada logo que haja a emergência da parte aérea ou com até 7 cm de altura (CARVALHO, 2006).
Planta esciófila ou heliófila (SILVA; PERELLÓ, 2010); Heliófita ou mesófita (LORENZI, 2008).
Bibliografia
1 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. v. 1.
2 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2006. v. 2, 627 p.
3 ANDRADE, M. A. de. Árvores zoocóricas como núcleos de atração de avifauna e dispersão de sementes. 2003. 91 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) – Universidade Federal de Lavras, Lavras. 2003.
4 QUINET, A.; BAITELLO, J. B.; MORAES, P. L. R. de; ALVES, F. M.; ASSIS, L. Lauraceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB8523>. Acesso em: 17 jun. 2013.
5 BAITELLO, J. B. Persea.In: WANDERLEY, M. das G. L.; SHEPHERD, G. J.; GIULIETTI, A. M.; MELHEM, T. S. (Ed.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: FAPESP: RiMa, 2003. v. 3, p. 208- 213.
6 SILVA, J. G.; PERELLÓ, L. F. C. Conservação de espécies ameaçadas do Rio Grande do Sul através de seu uso no paisagismo. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Piracicaba, v. 5, n. 4, p. 1- 21, 2010.
7 CATHARINO, E. L. M.; BERNACCI, L. C.; FRANCO, G. A. D. C.; DURIGAN, G.; METZGER, J. P. Aspectos da composição e diversidade do componente arbóreo das florestas da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia, SP. Biota Neotropica, Campinas, v. 6, n. 2, 2006.
8 DAVIDE, A. C.; CARVALHO, L. R. de.; CARVALHO, M. L. M. de.; GUIMARÃES, R. M. Classificação fisiológica de sementes de espécies florestais pertencentes à família Lauraceae quanto à capacidade de armazenamento. Cerne, Lavras, v. 9, n. 1, p. 29-35, 2003.
9 MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2007. v. 1, 255 p.