Amazônia (Floresta de Terra Firme, Floresta Ombrófila), Caatinga, Cerrado (Cerradão, Floresta Ciliar), Mata Atlântica (Floresta Ciliar, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila), Pantanal 2
Restauração, Arborização urbana
O bico de pato é uma planta pioneira, que pode atingir 12 m de altura em sua fase adulta. Seu tronco é curto e cilíndrico, sua casca é fissurada e descamante. Seus frutos são alados e suas flores são roxas e delicadas. Ocorre em diferentes condições de umidade do solo. Rebrota facilmente após o corte ou queimada, comportando-se como “infestante de áreas perturbadas". É uma espécie muito utilizada na arborização de pequenas calçadas, além de sua madeira apresentar usos na construção civil e para confecção de caixotaria e brinquedos leves.
produtos madeireiros (caixotaria, construção civil, carvão, lenha), produtos não madeireiros (medicinal, ornamental) 3,1
Etnobotânica & História
A madeira do bico de pato é de baixa durabilidade, utilizada para lenha, carvão e construções rústicas locais. As flores são muito visitadas por abelhas. No passado, sua casca foi utilizada para fabricação de sabão. Na região rural de Nazaré Paulista o bico de pato foi utilizado apenas para a produção de carvão e lenha.
Colocar os frutos para germinar, logo que colhidos, diretamente em recipientes individuais e mantidos em ambiente semi-sombreado (sensível ao transplante).
1 SILVA JÚNIOR, M. C. da; PEREIRA, B. A. da S. 100 Árvores do Cerrado – Matas de Galeria: guia de campo. Brasília: Ed. Rede de Sementes do Cerrado, 2009. 288 p.
2 FILARDI, F. L. R. Machaerium. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em:<http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB23059>. Acesso em: 12 mar. 2013.
3 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. v. 1.
4 MARTINS, M. V. Leguminosas arbustivas e arbóreas de fragmentos florestais remanescentes no noroeste paulista, Brasil. 2009. 161 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) – Instituto de Biociências, Campus de Botucatu, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Botucatu. 2009.
5 SPINA, A. P.; FERREIRA, W. M.; LEITÃO FILHO, H. F. Floração, frutificação e síndrome de dispersão de uma comunidade de floresta de brejo na região de Campinas (SP). Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 15, n. 3, p. 349-368, 2001.
6 PIVETTA, K. F. L.; SILVA FILHO, D. F. da. Arborização urbana. Jaboticabal: UNESP/FCAV/FUNEP, 2002. 69 p. (Boletim Acadêmico, Série Arborização Urbana). Disponível em: <www.uesb.br/flower/alunos/pdfs/arborizacao_urbana%20Khatia.pdf>. Acesso em: 2 fev. 2013.
7 YAMAMOTO, L. F.; KINOSHITA, L. S.; MARTINS, F. R. Síndromes de polinização e de dispersão em fragmentos da floresta estacional semidecídua montana, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 21, n. 3, p. 553-573, 2007.
8 PINHEIRO, M. H. O.; MONTEIRO, R. Análise estrutural e considerações sobre a dinâmica sucessional de dois fragmentos florestais semideciduais do Jardim Botânico Municipal de Bauru, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 23, n. 4, p. 968-975, 2009.