Lafoensia pacari A.St.-Hil. 

Tree size: height 1.0-25.0m DBH 20-60cm^8,1,7,2

Flowering color: cream ^6,3,2,7,4,1

Flor creme-amarelada, branco-amarelada a bege, branca.

Growth rate: Slow, Moderate ^1,8

Pode atingir 2,5 m aos 2 anos (LORENZI, 2002).

Foliage persistence: Semi-deciduous, Deciduous ^3,8,1

Root system: Taproot ⁹

Crown shape: Spherical ^4,3,1

Crown diameter: 6m ^3,4

Trunk alignment: Straight, Slightly crooked ¹

Bark texture: Rough ^1,2

Fruit type: Dry dehiscent (Capsule) ^{8,4,7,3,9,2,1}

Pruning: yes ¹

Pests and diseases: Em Colombo, Curitiba (PR), plantios experimentais foram afetados por coleópteros cerambicídeos Oncideres spp., comprometendo muito o crescimento em altura das plantas (CARVALHO, 2003). Nas praças de Curitiba, esta espécie também foi suscetível ao ataque da cochonilha Ceroplastes grandis (TRINDADE; ROCHA, 1990).  ^10,1

Thorns or spines: - 

Toxic or allergenic: no ¹⁹

Terrain drainage: Wetland, Well-drained ^17,18

Áreas com inundação temporária e áreas bem drenadas, não alagáveis.

Successional group: Early secondary ¹⁵

Pollinators: Flores polinizadas por morcegos (JACOBI; CARMO, 2011; BACKES; IRGANG, 2004), mariposas e abelhas (BACKES; IRGANG, 2004). ^2,11

Flowering period: february to december ^7,1

Flores de fevereiro a julho (CARVALHO, 2003), de setembro a dezembro (CAVALCANTI; GRAHAM, 2002).

Seed dispersal: Anemochorous, Autochorous, Barochorous ^11,1,9

Dispersion agents: - 

Fruiting period: january to october ^7,1

Frutos maduros de janeiro a junho (CAVALCANTI; GRAHAM, 2002); frutos de abril a outubro (CARVALHO, 2003).

Symbiotic association with roots: yes ¹⁶

Ausência de micorriza arbuscular (MA) no campo, porém incidênia muito alta de MA em casa de vegetação e resposta muito alta à inoculação de MA.

Seed collection: Collect fruits from tree ^9,1,8

A coleta pode set feita quando os frutos começam a adquirir cor castanha escura, antes da deiscência. Mesmo um pouco verdes as sementes germinam (KUNIYOSHI, 1983). Os frutos devem ser coletados quando passam do verde para o castanho-escuro. A extração das sementes pode ser feita manualmente, por meio de cacetete para quebrar o fruto (CARVALHO, 2003). Colher os frutos quando iniciarem abertura espontânea e em seguida deixá-los ao sol para completarem a liberação das sementes (LORENZI, 2002).

Seed type: Orthodox ^12,13

Pre-germination treatment: No need for treatment ^8,1

Seedling production: Seedbed ^8,2,1

A repicagem para recipientes individuais deve ser feita em recipientes individuais de tamanho médio, 2 a 4 semanas após a germinação (CARVALHO, 2003).

Germination time lapse: 4 to 60 days ^9,1,2,8

Germination rate: 60 to 90% ^8,1

Number of seeds per weight: 39000/Kg ^14,9,8

Light requirements: Shadow tolerant ¹

O dedaleiro é uma espécie que tolera sombreamento de média intensidade na fase jovem.

¹ CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. 1. ed. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2003. v. 1, 1039 p.

² BACKES, P.; IRGANG, B. Mata Atlântica: as árvores e a paisagem. Porto Alegre: Paisagem do Sul, 2004. 396p.

³ SÃO PAULO (Município). Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Manual técnico de arborização urbana. São Paulo, 2005. 48 p.

⁴ COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO - CESP. Guia de coexistência da arborização com o sistema elétrico. São Paulo: Divisão de Tecnologia, 1990. 31 p.

⁵ CAVALCANTI, T. B.; GRAHAM, S. Lythraceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB8784>. Acesso em: 15 ago. 2013.

⁶  ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S/A - ELETROPAULO. Guia de planejamento e manejo da arborização urbana. São Paulo: Eletropaulo: Cesp: CPFL, 1995. 38 p.

⁷ CAVALCANTI, T. B.; GRAHAM, S. Lythraceae.In: WANDERLEY, M. das G. L.; SHEPHERD, G. J.; GIULIETTI, A. M. (Ed.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: FAPESP: HUCITEC, 2002. v. 2, p. 163-180.

⁸ LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.

⁹ KUNIYOSHI, Y. S. Morfologia da semente e da germinação de 25 espécies arbóreas de uma floresta com araucária. 1983. 233 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 1983.

¹⁰ TRINDADE, A. V. C.; ROCHA, M. P. da. Avaliação da situação fitossanitária das árvores de praças em Curitiba. In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE ARBORIZAÇÃO URBANA, 3., 1990. Curitiba. Anais... Curitiba: FUPEF, 1990. p. 324-330.

¹¹ JACOBI, C. M.; CARMO, F. F. do. Life-forms, pollination and seed dispersal syndromes in plant communities on ironstone outcrops, SE Brazil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 25, n. 2, p. 395-412, 2011.

¹² CARVALHO, L. R. de; SILVA, E. A. A. da; DAVIDE, A. C. Classificação de sementes florestais quanto ao comportamento no armazenamento. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 28, n. 2, p. 15-25, 2006.

¹³ MEDEIROS, A. C. S.; EIRA, M. T. S. Comportamento fisiológico, secagem e armazenamento de sementes florestais nativas. Colombo: Embrapa Florestas, 2006. 13 p. (Circular Técnica, 127).

¹⁴ DURIGAN, G.; FIGLIOLIA, M. B.; KAWABATA, M.; GARRIDO, M. A. de O.; BAITELLO, J. B. Sementes e mudas de árvores tropicais. São Paulo: Páginas & Letras Editora e Gráfica, 1997. 65 p.

¹⁵ IVANAUSKAS, N. M.; RODRIGUES, R. R.; NAVE, A. G. Fitossociologia de um trecho de Floresta Estacional Semidecidual em Itatinga, São Paulo, Brasil. Scientia Forestalis, Piracicaba, n. 56, p. 83-99, dez. 1999.

¹⁶ ZANGARO, W.; NISIZAKI, S. M. A.; DOMINGOS, J. C. B.; NAKANO, E. M. Micorriza arbuscular em espécies arbóreas nativas da bacia do Rio Tibagi, Paraná. Cerne, Lavras, v. 8, n. 1, p. 77-87, 2002.

¹⁷ SILVEIRA, C. J. A.; COELHO, A. N.; ROCHA, M. G. B. Nota técnica para o programa de fomento ambiental. Belo Horizonte: Instituto Estadual de Florestas - IEF, 2008.

¹⁸ MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2007. v. 1, 255 p.

¹⁹ BIONDI, D.; LEAL, L. Caracterização das plantas produzidas no Horto Municipal da Barreirinha – Curitiba/PR. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Piracicaba, v. 3, n. 2, p. 20-36, jun. 2008.