A ataúba é uma espécie que pode atingir até 10 m de altura. Seu tronco, que pode chegar a 25 cm de diâmetro, possui uma casca áspera e amarronzada e sua copa é larga e densa. Seus frutos são pequenas cápsulas e suas flores tem pétalas róseas ou vermelhas. Além de utilizada na recuperação de áreas degradadas, a espécie oferece madeira para confecção de embalagens e brinquedos.
produtos madeireiros (brinquedos, embalagens), produtos não madeireiros (medicinal, ornamental) 2,1,15
Os frutos devem ser colhidos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea, cortando-se os ramos frutíferos e deixando os frutos secarem à sombra para completar a abertura e liberação de sementes.
1 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 1 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2009. v. 3.
2 SILVA JÚNIOR, M. C. da; PEREIRA, B. A. da S. 100 Árvores do Cerrado – Matas de Galeria: guia de campo. Brasília: Ed. Rede de Sementes do Cerrado, 2009. 288 p.
3 FADINI, R. F.; MARCO JÚNIOR, P. de. Interações entre aves frugívoras e plantas em um fragmento de Mata Atlântica de Minas Gerais. Ararajuba, Rio Claro, v. 12, n. 2, p. 97-103, dez. 2004.
4 STEFANO, M. V.; CALAZANS, L. S. B.; SAKURAGUI, C. M. Meliaceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB9997>. Acesso em: 17 jun. 2013.
5 MORELLATO, L. P. C. Estudo da fenologia de árvores, arbustos e lianas de uma floresta semidecídua no sudeste do Brasil. 1991. 176 f. Tese (Doutorado em Biologia) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 1991.
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10 MAIA, V. C. New genera and species of gall midges (Diptera, Cecidomyiidae) associated with Guarea macrophylla (Meliaceae). Revista Brasileira de Zoologia, Curitiba, v. 24, n. 2, p. 449-456, jun. 2007.
11 ZIPPARRO, V. B.; GUILHERME, F. A. G.; ALMEIDA-SCABRIA, R. J.; MORELLATO, L. P. C. Levantamento Florístico de Floresta Atlântica no Sul do Estado de São Paulo, Parque Estadual Intervales, Base Saibadela. Biota Neotropica, Campinas, v. 5, n. 1, 2005.
12 GANDOLFI, S.; LEITÃO-FILHO, H. F.; BEZERRA, C. L. F. Levantamento florístico e caráter sucessional das espécies arbustivo-arbóreas de uma floresta mesófila semidecídua no município de Guarulhos, SP. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 55, n. 4, p. 753-767, 1995.
13 MANGUEIRA, J. R. S. A. A regeneração natural como indicadora de conservação, de sustentabilidade e como base do manejo adaptativo de fragmentos florestais remanescentes inseridos em diferentes matrizes agrícolas. 2012. 128 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba. 2012.
14 MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2007. v. 1, 255 p.
15 UBESSI-MACARINI, C.; NEGRELLE, R. R. B.; SOUZA, M. C. de. Produtos florestais não-madeiráveis e respectivo potencial de exploração sustentável, associados à remanescente florestal ripário do alto rio Paraná, Brasil. Acta Scientiarum: Biological Sciences, Maringá, v. 33, n. 4, p. 451-462, 2011.