Guarea macrophylla Vahl 

Porte: altura 4.0-10.0m DAP 15-25cm^2,1,8

Cor da floração: rosa ^2,5,1

Pétalas róseas, vermelhas e até violetas.

Velocidade de desenvolvimento: Moderada ¹

Persistência foliar: Perenifolia, Semidecídua ^2,6,1

Sistema radicular: - 

Formato da copa: Irregular ²

Diâmetro da copa: - 

Alinhamento do tronco: - 

Superfície do tronco: Áspera ^1,2

Tipo de fruto: Seco deiscente (Cápsula) ^1,8

Poda de condução e de galhos: - 

Pragas e doenças: Nas folhas da espécie foram observadas três diferentes tipos de galha, induzidas por espécies da família Cecidomyiidae (Ordem Diptera).  ¹⁰

Acúleos ou espinhos: - 

Princípios tóxicos ou alergênicos: - 

Drenagem do terreno: Áreas encharcadas/alagadas ^1,14

Seletiva higrófita (LORENZI, 2009); indicada para áreas encharcadas permanentemente (MARTINS, 2007).

Categoria sucessional: Secundária inicial, Secundária tardia ^12,13,6

Polinizadores: Coleópteros e mariposas. ²

Período de floração: outubro a abril ⁵

Tipo de dispersão: Zoocórica ^11,6

Agentes dispersores: Pássaros (SILVA JUNIOR; PEREIRA, 2009). Ave frugívora da espécie Chiroxiphia caudata (tangará) (FADINI; MARCO JÚNIOR, 2004).  ^3,2

Período de frutificação: junho a março ^7,1,2,5

De junho a janeiro (MORELLATO, 1991); junho a março (SPINA et al., 2001).

Associação simbiótica com raízes: - 

Obtenção de sementes: Coleta de frutos na árvore ¹

Os frutos devem ser colhidos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea, cortando-se os ramos frutíferos e deixando os frutos secarem à sombra para completar a abertura e liberação de sementes.

Tipo de semente: - 

Tratamento para germinação: - 

Produção de mudas: Canteiros ¹

As sementes devem ser postas para germinação logo que colhidas em canteiros a meia-sombra.

Tempo de germinação: 40 a 120 dias ^2,1

Taxa de germinação: 80% ²

Número de sementes por peso: 3000/Kg ¹

Exigência em luminosidade: Tolerante à sombra ^9,1

Esciófila ou de luz difusa (LORENZI, 2009).

¹ LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 1 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2009. v. 3.

² SILVA JÚNIOR, M. C. da; PEREIRA, B. A. da S. 100 Árvores do Cerrado – Matas de Galeria: guia de campo. Brasília: Ed. Rede de Sementes do Cerrado, 2009. 288 p.

³ FADINI, R. F.; MARCO JÚNIOR, P. de. Interações entre aves frugívoras e plantas em um fragmento de Mata Atlântica de Minas Gerais. Ararajuba, Rio Claro, v. 12, n. 2, p. 97-103, dez. 2004.

⁴ STEFANO, M. V.; CALAZANS, L. S. B.; SAKURAGUI, C. M. Meliaceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB9997>. Acesso em: 17 jun. 2013.

⁵ MORELLATO, L. P. C. Estudo da fenologia de árvores, arbustos e lianas de uma floresta semidecídua no sudeste do Brasil. 1991. 176 f. Tese (Doutorado em Biologia) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 1991.

⁶ CAPPELATTI, L.; SCHMITT, J. L. Caracterização da flora arbórea de um fragmento urbano de floresta estacional semidecidual no Rio Grande do Sul, Brasil. Pesquisas, São Leopoldo, n. 60, p. 341-354, 2009.

⁷ SPINA, A. P.; FERREIRA, W. M.; LEITÃO FILHO, H. F. Floração, frutificação e síndrome de dispersão de uma comunidade de floresta de brejo na região de Campinas (SP). Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 15, n. 3, p. 349-368, 2001.

⁸ PASTORE, J. A. Meliaceae. In: WANDERLEY, M. das G. L.; SHEPHERD, G. J.; GIULIETTI, A. M.; MELHEM, T. S. (Ed.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: FAPESP: RiMa, 2003. v. 3, p. 225-240.

⁹ TABARELLI, M.; MANTOVANI, W. Colonização de clareiras naturais na floresta atlântica no sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 20, n. 1, p. 56-66, jun. 1997.

¹⁰ MAIA, V. C. New genera and species of gall midges (Diptera, Cecidomyiidae) associated with Guarea macrophylla (Meliaceae). Revista Brasileira de Zoologia, Curitiba, v. 24, n. 2, p. 449-456, jun. 2007.

¹¹ ZIPPARRO, V. B.; GUILHERME, F. A. G.; ALMEIDA-SCABRIA, R. J.; MORELLATO, L. P. C. Levantamento Florístico de Floresta Atlântica no Sul do Estado de São Paulo, Parque Estadual Intervales, Base Saibadela. Biota Neotropica, Campinas, v. 5, n. 1, 2005.

¹² GANDOLFI, S.; LEITÃO-FILHO, H. F.; BEZERRA, C. L. F. Levantamento florístico e caráter sucessional das espécies arbustivo-arbóreas de uma floresta mesófila semidecídua no município de Guarulhos, SP. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 55, n. 4, p. 753-767, 1995.

¹³ MANGUEIRA, J. R. S. A. A regeneração natural como indicadora de conservação, de sustentabilidade e como base do manejo adaptativo de fragmentos florestais remanescentes inseridos em diferentes matrizes agrícolas. 2012. 128 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba. 2012.

¹⁴ MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2007. v. 1, 255 p.

¹⁵ UBESSI-MACARINI, C.; NEGRELLE, R. R. B.; SOUZA, M. C. de. Produtos florestais não-madeiráveis e respectivo potencial de exploração sustentável, associados à remanescente florestal ripário do alto rio Paraná, Brasil. Acta Scientiarum: Biological Sciences, Maringá, v. 33, n. 4, p. 451-462, 2011.