O marinheiro é uma árvore que chega ate 20 m de altura. Seu tronco, com até 60 cm de diâmetro, emite ramos jovens que apresentam marcas chamadas lenticelas. Seus frutos são pequenas cápsulas arredondadas e suas flores são esbranquiçadas. Como é uma espécie muito ornamental, é bastante utilizada na arborização rural e urbana. Sua madeira também é utilizada, empregada na construção civil e naval, carpintaria, obras internas, confecção de vagões e carrocerias, entre outros.
produtos madeireiros (caixotaria, mourões, caixilhos, forro e teto, construção naval), produtos não madeireiros (alimentação animal (forragem), apícola, artesanato, medicinal, ornamental, substâncias tanantes) 1,4,14
Espécie seletiva higrófita (LORENZI, 2008); indicada para plantio em áreas de inundação temporária e áreas bem drenáveis, não alagáveis (MARTINS, 2007).
Coleta diretamente da árvore quando iniciam queda espontânea. Levar ao sol para completar a abertura e liberação da semente. Não deixar que as sementes sequem e nem que o arilo se solte.
1 SILVA JÚNIOR, M. C. da; PEREIRA, B. A. da S. 100 Árvores do Cerrado – Matas de Galeria: guia de campo. Brasília: Ed. Rede de Sementes do Cerrado, 2009. 288 p.
2 STEFANO, M. V.; CALAZANS, L. S. B.; SAKURAGUI, C. M. Meliaceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB9995>. Acesso em: 16 mai. 2013.
3 BRANDÃO, M.; LACA-BUENDIA, J. P.; MACEDO, J. F. Árvores nativas e exóticas do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: EPAMIG, 2002. 528 p.
4 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. v. 1.
5 PASTORE, J. A. Meliaceae. In: WANDERLEY, M. das G. L.; SHEPHERD, G. J.; GIULIETTI, A. M.; MELHEM, T. S. (Ed.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: FAPESP: RiMa, 2003. v. 3, p. 225-240.
6 SALOMÃO, A. N.; SILVA, J. A. da. (Eds.). Reserva Genética Florestal Tamanduá. Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2006. 137 p.
7 COMPANHIA ELÉTRICA DE SÃO PAULO - CESP. Manual de produção de mudas de essências florestais nativas. São Paulo: Diretoria do Meio Ambiente, 2000. (Série Divulgação e Informação, 244).
8 KINOSHITA, L. S.; TORRES, R. B.; FORNI-MARTINS, E. R.; SPINELLI, T.; AHN, Y. J.; CONSTÂNCIO, S. S. Composição florística e síndromes de polinização e de dispersão da mata do Sítio São Francisco, Campinas, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 20, n. 2, p. 313-327, 2006.
9 YAMAMOTO, L. F.; KINOSHITA, L. S.; MARTINS, F. R. Síndromes de polinização e de dispersão em fragmentos da floresta estacional semidecídua montana, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 21, n. 3, p. 553-573, 2007.
10 GARCIA, C. C.; REIS, M. das G. F.; REIS, G. G. dos; PEZZOPANE, J. E. M.; LOPES, H. N. S.; RAMOS, D.C. Regeneração natural de espécies arbóreas em fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana, no domínio da Mata Atlântica, em Viçosa, MG. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 21, n. 4, p. 677-688, out./dez. 2011.
11 MANGUEIRA, J. R. S. A. A regeneração natural como indicadora de conservação, de sustentabilidade e como base do manejo adaptativo de fragmentos florestais remanescentes inseridos em diferentes matrizes agrícolas. 2012. 128 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba. 2012.
12 GUARANTINI, M. T. G.; GOMES, E. P. C.; TAMASHIRO, J. Y.; RODRIGUES, R. R. Composição florística da Reserva Municipal de Santa Genebra, Campinas, SP. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 323 - 337, abr./jun. 2008.
13 MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2007. v. 1, 255 p.
14 UBESSI-MACARINI, C.; NEGRELLE, R. R. B.; SOUZA, M. C. de. Produtos florestais não-madeiráveis e respectivo potencial de exploração sustentável, associados à remanescente florestal ripário do alto rio Paraná, Brasil. Acta Scientiarum: Biological Sciences, Maringá, v. 33, n. 4, p. 451-462, 2011.