A caroba-brava é uma árvore de pequeno porte, que alcança até 16 m de altura, e ocupa preferencialmente em florestas de encostas úmidas. Por seu porte e por sua abundante e perfumada floração amarelada, é uma espécie recomendada para arborização urbana em ruas e avenidas. É também recomendada para a restauração em locais sem inundação. Sua madeira é pesada apresenta valor econômico, indicada para móveis finos e painés decorativos.
produtos madeireiros (cabo de ferramentas, mourões, peças torneadas, construção civil, revestimento decorativo, tabuados, lenha, móveis), produtos não madeireiros (apícola, ecológico, ornamental) 1,3,8
Não apresenta dormência, mas recomenda-se como tratamento pré-germinativo a imersão em água fria por 48 horas, para embebição (CARVALHO, 1994; CARVALHO, 2003). Pode-se utilizar tratamento térmico, com imersão em água fria por 48 horas (MORI et al., 2012).
1 CARVALHO, P. E. R. Espécies florestais brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e uso da madeira. Colombo: EMBRAPA – CNPF; Brasília: EMBRAPA – SPI, 1994. 640 p.
2 BACKES, P.; IRGANG, B. Mata Atlântica: as árvores e a paisagem. Porto Alegre: Paisagem do Sul, 2004. 396p.
3 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.2, 368 p.
4 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. 1. ed. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2003. v. 1, 1039 p.
5 MORI, E. S.; PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FREITAS, N. P.; MARTINS, R. B. Sementes florestais: guia para germinação de 100 espécies nativas. São Paulo: Instituto Refloresta, 2012. 159 p.
6 YAMAMOTO, L. F.; KINOSHITA, L. S.; MARTINS, F. R. Síndromes de polinização e de dispersão em fragmentos da floresta estacional semidecídua montana, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 21, n. 3, p. 553-573, 2007.
7 LIMA, H. C. de. Dalbergia. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: < http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB29592>. Acesso em: 07 fev. 2014.
8 CARVALHO, P. E. R.; JOAQUIM, A. A.; NETO, V.; DALMAS, I. Comparação entre essências florestais nativas e exóticas em Quedas do Iguaçu, PR – resultados preliminares. Curitiba: EMBRAPA-CNPF. 1987. 9p. (Circular Técnica, 15).
9 GANDOLFI, S.; LEITÃO-FILHO, H. F.; BEZERRA, C. L. F. Levantamento florístico e caráter sucessional das espécies arbustivo-arbóreas de uma floresta mesófila semidecídua no município de Guarulhos, SP. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 55, n. 4, p. 753-767, 1995.
10 CATHARINO, E. L. M.; BERNACCI, L. C.; FRANCO, G. A. D. C.; DURIGAN, G.; METZGER, J. P. Aspectos da composição e diversidade do componente arbóreo das florestas da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia, SP. Biota Neotropica, Campinas, v. 6, n. 2, 2006.