Amazônia (Floresta de Terra Firme, Floresta Ombrófila), Cerrado (Cerrado), Mata Atlântica (Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila) 3
Restoration, Urban forestry
O saguaraji é uma árvore de médio porte, com altura entre 5 e 20 m, frequentemente encontrada em capoeiras e capoeirões, onde pode formar pequenos agrupamentos. É uma espécie recomendada tanto para o enriquecimento de vegetação secundária em áreas de preservação permanente como para sistemas agroflorestais. Sua madeira de boa qualidade é muito usada para postes e mourões (palanques de cerca).
produtos madeireiros (cabo de ferramentas, dormentes, mourões, poste, caibros, obras hidráulicas, tabuados, vigas, construção naval, lenha), produtos não madeireiros (apícola, recurso para fauna, ornamental) 1,7,2
O momento da colheita dos frutos é quando mudam de cor (de verde para castanho-escuro) e iniciam a abertura espontânea. Os frutos devem ser triturados e peneirados para a extração das sementes.
A semente apresenta forte dormência tegumentar, sendo recomedada escarificação química em ácido sulfúrico (CARVALHO, 2003). Outra opção é o tratamento térmico: imersão em água quente a 90ºC por um minuto ou imersão em água quente em temperatura ambiente por 24 horas (MORI et al., 2012).
Semeadura direta em canteiros, preferencialmente logo que as sementes são colhidas. Repicá-las para sacos de polietileno 2 a 4 semanas após a germinação.
1 BACKES, P.; IRGANG, B. Mata Atlântica: as árvores e a paisagem. Porto Alegre: Paisagem do Sul, 2004. 396p.
2 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. 1. ed. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2003. v. 1, 1039 p.
3 LIMA, R. B. Rhamnaceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB20651>. Acesso em: 29 abr. 2013.
4 LIMA, R. B. de; GIULIETTI, A. M. Rhamnaceae. IIn: WANDERLEY, M. das G. L.; SHEPHERD, G. J.; MELHEM, T. S.; GIULIETTI, A. M. (Ed.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: FAPESP: RiMa, 2005. v. 4, p. 331-341.
5 SILVA, M. C. N. A. da; RODAL, M. J. N. Padrões das síndromes de dispersão de plantas em áreas com diferentes graus de pluviosidade, PE, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 23, n. 4, p. 1040-1047, 2009.
6 MORI, E. S.; PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FREITAS, N. P.; MARTINS, R. B. Sementes florestais: guia para germinação de 100 espécies nativas. São Paulo: Instituto Refloresta, 2012. 159 p.
7 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.
8 SOCIEDADE DE PESQUISA EM VIDA SELVAGEM E EDUCAÇÃO AMBIENTAL - SPVS. Manual para recuperação da reserva florestal legal. Curitiba: FNMA, 1996. 84 p.
9 MORELLATO, L. P. C. Estudo da fenologia de árvores, arbustos e lianas de uma floresta semidecídua no sudeste do Brasil. 1991. 176 f. Tese (Doutorado em Biologia) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 1991.
10 MEDEIROS, A. C. S.; EIRA, M. T. S. Comportamento fisiológico, secagem e armazenamento de sementes florestais nativas. Colombo: Embrapa Florestas, 2006. 13 p. (Circular Técnica, 127).
11 DURIGAN, G.; FIGLIOLIA, M. B.; KAWABATA, M.; GARRIDO, M. A. de O.; BAITELLO, J. B. Sementes e mudas de árvores tropicais. São Paulo: Páginas & Letras Editora e Gráfica, 1997. 65 p.
12 CARPANEZZI, A. A.; CARPANEZZI, O. T. B. Espécies nativas recomendadas para recuperação ambiental no Estado do Paraná: em solos não degradados. Colombo: Embrapa Florestas, 2006. 57 p.
13 MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2007. v. 1, 255 p.