A sapuva pode alcançar até 20 m. Seu tronco geralmente é tortuoso podendo atingir um diâmetro de até 80 cm, revestido por uma casca pardo-acinzentada de superfície áspera. É uma espécie pioneira e rústica, por isso muito utilizada na recomposição de matas degradadas. É também uma espécie muito ornamental, bastante utilizada em paisagismo.
produtos madeireiros (cabo de ferramentas, peças torneadas, construção civil, caibros, ripas, carvão, lenha, tonéis), produtos não madeireiros (apícola, medicinal, ornamental) 1,5,16,17
Ethnobotany & History
Na região de Nazaré Paulista a madeira de sapiúva (ou sapuva) foi no passado utilizada para carvão, lenha, construção civil e fabricação de cabos de ferramentas (enxadas, enxadão, foice), como afirma um morador local: "Dá uma madeirinha até boa, dá uma varinha, se tirar dá um cabo de enxada" (E., 62).
O crescimento da sapuva é lento. Em Santa Helena, PR, essa espécies apresentou, aos 8 anos de idade, incremento médio anual em volume de 3,60 m³/há/ano (CARVALHO, 2006); lento (CESP, 2000); moderado (LORENZI, 2008).
Espécie de ocorrência em solos úmidos e solos rochosos (CARVALHO, 2006). Indicado para solos com inundação temporária ou solos bem drenados, não alagáveis (MARTINS, 2007).
Nodulação espontânea e incidência baixa de micorriza arbuscular (CARNEIRO et al., 1996). A incidência da colonização de micorriza arbuscular em casa de vegetação foi classificada como muito baixa quanto à resposta e colonização (de 1 a 19%) (ZANGARRO et al., 2002). Em condições de desenvolvimento de casa de vegetação, a incidência de micorriza arbuscular é classificada como baixa (1 a 19%). (CARNEIRO et al., 1998)
Coleta de frutos diretamente da árvore quando iniciarem queda espontânea. Assim que coletados já estão prontos para serem plantados, uma vez que a retirada da casca da semente é praticamente impossível.
Produção em recipientes individuais (sensíveis ao transplante) em ambientes semi-sombreados (LORENZI, 2008); as sementes devem ser semeadas diretamente em sacos de polietileno de dimensões mínimas de 20 cm de altura e 7 cm de diâmetro ou em tubetes de polipropileno de tamanho médio (CARVALHO, 2006).
Heliófita (LORENZI, 2008); heliófila a esciófila (CARVALHO, 2006).
Bibliography
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