O pau viola é encontrado com frequência na vegetação secundária, principalmente em capoeirões situados em várzeas úmidas e planícies com inundações temporárias, porém não é tolerante a baixas temperaturas. Apresenta crescimento moderado e sua madeira quase não é usada em escala industrial, ressalvo caixotaria, tábuas em geral, entre outros usos. Recomenda-se seu plantio em praças, parques e jardins onde o terreno apresente o lençol freático superficial e o solo seja super-saturado em água.
produtos madeireiros (artefatos, brinquedos, caixotaria, embalagens, instrumento musical, forro e teto, tabuados, lenha), produtos não madeireiros (alimentação animal (forragem), apícola, recurso para fauna, medicinal, ornamental) 3,2,1
Colher os frutos quando iniciarem queda espontânea na árvore. Em seguida deixá-los amontoados alguns dias para iniciar sua decomposição e despolpá-los manualmente em peneira sob água corrente. Finaliza-se o processo, deixando as sementes ao sol para secagem (LORENZI, 2002). Colher os diretamente da árvore, assim quando começarem a ser procurado por aves (CARVALHO, 2003).
1 CARVALHO, P. E. R. Espécies florestais brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e uso da madeira. Colombo: EMBRAPA – CNPF; Brasília: EMBRAPA – SPI, 1994. 640 p.
2 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.
3 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. 1. ed. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2003. v. 1, 1039 p.
4 THODE, V.; FRANÇA, F. Citharexylum. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB15136>. Acesso em: 29 nov. 2013
5 SALIMENA, F. R. G. Verbenaceae. In. MELO, M. M. R. F.;BARROS, F.; CHIEA, S. A. C.; KIRIZAWA, M.; JUNG-MENDAÇOLLI, S. L.; WANDERLEY, M. G. L. (Ed.). Flora fanerogâmica da Ilha do Cardoso. São Paulo: Instituto de Botânica, 2000. v7.
6 MORI, E. S.; PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FREITAS, N. P.; MARTINS, R. B. Sementes florestais: guia para germinação de 100 espécies nativas. São Paulo: Instituto Refloresta, 2012. 159 p.
7 LELES, P. S. S.; ABAURRE, G. W.; ALONSO, J. M.; NASCIMENTO, D. F.; LISBOA, A. C. Crescimento de espécies arbóreas sob diferentes espaçamentos em plantio de recomposição florestal. Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 39, n. 90, p. 231-239, jun. 2011.