Cerrado (Campo Limpo de Cerrado), Mata Atlântica 3
Restauração, Arborização urbana
O angico-rajado é uma árvore de grande porte que alcança 25 m de altura. É uma espécie vistosa, muito utilizada na arborização de ruas e avenidas. Também possui características favoráveis ao uso em plantios de restauração. Suas flores são de cor creme, seus frutos são do tipo vagem e apresentam cor amarelada. Sua madeira é empregada em marcenaria, na construção civil, inclusive para obras externas.
produtos madeireiros (instrumento musical, mourões, poste, ripas, carvão, lenha, chapas e compensados, móveis), produtos não madeireiros (apícola, ornamental) 2,5,1
Etnobotânica & História
O angico rajado possui madeira resistente. Na região de Nazaré Paulista era utilizada na construção civil, para mourões e lenha.
Seu crescimento é lento. Aos 8 anos de idade, a espécie apresentou incremento médio anual em volume de 0,55 m³/ha/ano (CARVALHO, 2008). Apresenta crescimento rápido (LORENZI, 2008).
Frutos devem ser coletados após o início da abertura espontânea. Devem ser postos em ambiente arejado para deiscência (CARVALHO, 2008); levá-los ao sol para completar a abertura e liberação das sementes (LORENZI, 2008).
Colocar as sementes para germinar, logo que colhidas e sem nenhum tratamento, diretamente em recipientes individuais e mantidos em ambiente semi-sombreado (mudas sensíveis ao transplante) (LORENZI, 2008).
1 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2008. v. 3, 593 p.
2 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. v. 1.
3 MORIM, M. P. Leucochloron. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB31038>. Acesso em: 12 mar. 2013.
4 ANDRADE, E. N. de. Contribuição para o estudo da flora florestal paulista: vocabulário de nomes vulgares. São Paulo: Estúdio Gráfico Cruzeiro do Sul, 1941. 62 p.
5 BRANDÃO, M.; LACA-BUENDIA, J. P.; MACEDO, J. F. Árvores nativas e exóticas do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: EPAMIG, 2002. 528 p.