Tibouchina pulchra Cogn. 

Tree size: height 2.0-12.0m DBH 5-15cm^17,5,6,10

Flowering color: purple ^4,5,6

Apresentam duas cores distintas: brancas quando jovens e roxas quando adultas (GUIMARÃES; OLIVEIRA, 2009; HOFFMANN; VARASSIN, 2011).

Growth rate: - 

Foliage persistence: - 

Root system: - 

Crown shape: - 

Crown diameter: - 

Trunk alignment: Straight ¹⁰

Bark texture: - 

Fruit type: Dry dehiscent (Capsule) ^2,7,8,5,6

Pruning: - 

Pests and diseases: Ataque de insetos xilófagos. ^10,11

Thorns or spines: no ⁶

Toxic or allergenic: - 

Terrain drainage: - 

Successional group: Pioneer ^{19,2,16,10,9,20}

Pollinators: Abelhas. ^13,14,15

Flowering period: january to december ^6,1,5

Florescem duas vezes no ano, em julho a setembro e de dezembro a maio (TALORA; MORELLATO, 2000)

Seed dispersal: Anemochorous ^1,16

Dispersion agents: Ventos. ^1,2

Fruiting period: january to december ¹

Ano todo.

Symbiotic association with roots: yes ²¹

Fungos micorrízicos arbusculares com ocorrência de 19 táxons distribuídas nos gêneros: Acaulospora, Glomus, Scutellospora e Gigaspora.

Seed collection: - ⁸

Colheita e beneficiamento: colher os frutos quando estiverem marrons, mas antes da abertura, pois apresentam sementes minúsculas. Geralmente são coletados os ramos contendo muitos frutos, os quais são colocados ao sol sobre uma lona e protegidos do vento até a deiscência. Após, bater os frutos para liberar totalmente as sementes.

Seed type: - 

Pre-germination treatment: Thermal treatment, Other ^9,12,2

O processo de amadurecimento dos frutos para a deiscência das sementes consiste na sua substancial desidratação até a abertura das cápsulas e alteração de sua coloração, de esverdeado para pardo-escuro (SANTOS; SANTOS, 2007). Os autores relacionam o menor teor de água dos frutos com a maior viabilidade das sementes coletadas aos 67 dias após a antese. Vários estudos foram realizados para o aperfeiçoamento de técnicas de coleta de sementes e reprodução em viveiro. Zaia & Takaki (1998) demonstraram a baixa porcentagem de sementes viáveis: cerca de 30%. Já Rodrigues (2006) demonstra que essa porcentagem pode aumentar para 70% em temperaturas mais elevadas (30º C).

Seedling production: - 

Germination time lapse: 7 days ⁹

Germination rate: 30% ⁹

Number of seeds per weight: 62000/Kg ^18,2

Light requirements: - 

¹ TALORA, D. C.; MORELLATO, P. C. Fenologia de espécies arbóreas em floresta de planície litorânea do sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 23, n. 1, p. 13-26, mar. 2000.

² RODRIGUES, M. A. Avaliação da chuva e banco de sementes em áreas de restinga, morfoecologia e potencial biótico de espécies ocorrentes nestes locais. 2006. 125 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho", Rio Claro. 2006.

³ GUIMARÃES, P. J. F. Tibouchina. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB19729>. Acesso em: 10 ago. 2013.

⁴ HOFFMANN, G. M.; VARASSIN, I. G. Variação da viabilidade polínica em Tibouchina (Melastomataceae). Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 62, p. 223-228, 2011.

⁵ FERRUCI, M. S.; SOMNER, G. V.; ROSA, M. M. T. da. Allophylus. In: WANDERLEY, M. das G. L.; SHEPHERD, G. J.; MELHEM, T. S; GIULIETTI, A. M.; MARTINS, S. E. (Ed.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: Instituto de Botânica: FAPESP, 2009. v. 6, p. 197-198.

⁶ GUIMARAES, J. F.; OLIVEIRA, C. M. S. Tibouchina. In: SOMNER, G. V.; FERRUCI, M. S.; ROSA, M. M. T. da. Cupania. In: WANDERLEY, M. das G. L.; SHEPHERD, G. J.; MELHEM, T. S; GIULIETTI, A. M.; MARTINS, S. E. (Ed.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: Instituto de Botânica: FAPESP, 2009. v. 6,

⁷ MEYER, F. S. O gênero Tibouchina Aubl. (Melastomataceae) no Estado do Paraná, Brasil. 2008. 114 f. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 2008.

⁸ NOGUEIRA, A. C.; MEDEIROS, A. C. de S. Extração e beneficiamento de sementes florestais nativas. Colombo: Embrapa Florestas, 2007. 7 p. (Circular Técnica, 131)

⁹ ZAIA, J. E.; TAKAKI, M. Estudo da germinação de sementes de espécies arbóreas pioneiras: Tibouchina pulchra Cogn. e T. granulosa Cogn. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 12, p. 227-238, 1998.

¹⁰ OLLER, D. C. Ecologia e manejo de florestas secundárias dominadas por Tibouchina Pulchra Cogn. 2011. 90 p. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Florianópolis. 2011.

¹¹ REITZ, R.; KLEIN, R. M.; REIS, A. Projeto Madeira de Santa Catarina. Itajaí: Sellowia, 1978. v. 28, p. 320.

¹² SANTOS, S. R. G. dos; SANTOS, D. C. dos. Estudo de maturação de uma espécie de restinga, Tibouchina pulchra (manacá-da-praia). Série Registros: Instituto Florestal, São Paulo, n. 31, p. 191-195, jul. 2007.

¹³ SILVA, J. B. Biologia das interações entre os visitantes florais (Hymenoptera, Apidae) e Tibouchina pulchra Cogn. (Melastomataceae). 2006. 61 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 2006.

¹⁴ RENNER, S. S. A survey of reproductive biology in neotropical Melastomataceae and Memecylaceae. Annals of the Missouri Botanical Garden, Missouri, v. 76, p. 496-518, 1989.

¹⁵ SILVA, J.B.; MELO, G.A.R.; GOLDENBERG, R. Visitantes florais de Tibouchina pulchra (Melastomataceae). In: CONGRESSO DE ECOLOGIA DO BRASIL, 7., 2005, Caxambu. Resumos... São Paulo: Sociedade Brasileira de Ecologia. Disponível em: <http://www.seb-ecologia.org.br/viiceb/resumos/1070a.pdf>. Acesso em: 26 jun. 2013.

¹⁶ SÃO PAULO (Estado). Resolução SMA-8, de 31 de janeiro de 2008 (ANEXO). Listagem das espécies arbóreas e indicação de sua ocorrência natural nos biomas, ecossistemas e regiões ecológicas no Estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam2/Default.aspx?idPagina=7834>. Acesso em: 20 jan. 2013.

¹⁷ SILVA, C. V. D.; AFFONSO, P. Levantamento de Tibouchina Aubl. (Melastomataceae) no Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Curucutu, São Paulo. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 17, p. 195-206, 2005.

¹⁸ COMPANHIA ELÉTRICA DE SÃO PAULO - CESP. Manual de produção de mudas de essências florestais nativas. São Paulo: Diretoria do Meio Ambiente, 2000. (Série Divulgação e Informação, 244).

¹⁹ ISERNHAGEN, I. A fitossociologia florestal no Paraná e os programas de recuperação de áreas degradadas: uma avaliação. 2001. 134 f. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Setor de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 2001.

²⁰ CATHARINO, E. L. M.; BERNACCI, L. C.; FRANCO, G. A. D. C.; DURIGAN, G.; METZGER, J. P. Aspectos da composição e diversidade do componente arbóreo das florestas da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia, SP. Biota Neotropica, Campinas, v. 6, n. 2, 2006.

²¹ MAZZONI-VIVEIROS, S. C.; TRUFEM, S. F. B. Efeitos da poluição aérea e edáfica no sistema radicular de Tibouchina pulchra Cogn. (Melastomataceae) em área de Mata Atlântica: associações micorrízicas e morfologia. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 27, n. 2, p. 337-348, abr./jun. 2004.

²² PETEAN, M.P.; BORGO, M.; HOFFMANN, P.M.; OLLER, D.C. Tibouchina pulchra. In: CORADIN, L.; SIMINSKI, A.; REIS, A. (Coord.) Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: plantas para o futuro – Região Sul. Brasília: MMA, 2011. 934 p.