A quina de são paulo alcança uma altura entre 4 e 7 metros. Seu tronco é reto e tem formato aproximadamente cilíndrico, casca fina e textura lisa. As folhas são simples, sem pêlos, de bordas lisas e a mesma coloração em ambas as faces. Suas flores são brancas e perfumadas e seus frutos são arredondados e amarelados quando maduros, muito procurados por pássaros e outros animais silvestres. É uma árvore de rápido crescimento e por isso recomendada para restauração de áreas degradadas. Sua madeira é empregada na confecção de caixotaria, lápis, palitos, além do uso como lenha de qualidade inferior. Sua casca possui uso medicinal com propriedades febrífugas.
produtos madeireiros (caixotaria, lápis, palitos de fósforo, lenha), produtos não madeireiros (apícola, medicinal, ornamental) 1,3
Coleta diretamente da árvore quando iniciarem queda espontânea ou recolhe-los do chão logo após a queda. Em seguida abri-los manualmente para retirada e separação das sementes.
1 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2009. v. 2.
2 HOELTGEBAUM, M. P.; QUEIRÓZ, M. H.; REIS, M. S. Relação entre bromélias epifíticas e forófitos em diferentes estádios sucessionais. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 64, p. 337-347, jun. 2013.
3 BACKES, P.; IRGANG, B. Mata Atlântica: as árvores e a paisagem. Porto Alegre: Paisagem do Sul, 2004. 396p.
4 STEHMANN, J. R.; MENTZ, L. A.; AGRA, M. F.; VIGNOLI-SILVA, M.; GIACOMIN, L. Solanaceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB14836>. Acesso em: 7 jun. 2013.
5 CATHARINO, E. L. M.; BERNACCI, L. C.; FRANCO, G. A. D. C.; DURIGAN, G.; METZGER, J. P. Aspectos da composição e diversidade do componente arbóreo das florestas da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia, SP. Biota Neotropica, Campinas, v. 6, n. 2, 2006.
6 MANGUEIRA, J. R. S. A. A regeneração natural como indicadora de conservação, de sustentabilidade e como base do manejo adaptativo de fragmentos florestais remanescentes inseridos em diferentes matrizes agrícolas. 2012. 128 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba. 2012.