O fedegoso é uma espécie muito ornamental, com flores grandes, amarelas e vistosas. Em função de seu rápido crescimento e pequeno porte (altura entre 6 a 8 metros), é árvore ideal para arborização urbana; principalmente de ruas estreitas e sob redes elétricas. Frequentemente encontrada em formações secundárias de regiões de altitude, apresenta madeira leve e macia, utilizada para caixotaria, fabricação de brinquedos e lenha.
produtos madeireiros (brinquedos, caixotaria, celulose e papel, lenha), produtos não madeireiros (apícola, medicinal, ornamental, produto bioquímico) 3,5,1
Colher os frutos quando iniciarem a queda espontânea. Acontece, também, a queda das vagens inteiras, que podem ser colhidas para a semeadura. Em seguida, deixá-los ao sol para secar e facilitar a abertura manual das sementes.
Entre os tratamentos testados, o mais eficiente foi a escarificação química com ácido sulfúrico concentrado por 50 minutos, com porcentagem de germinação superior a 80% (ESCHIAPATI-FERREIRA; PEREZ, 1997).
Nesta espécie verificou-se a presença de tegumento impermeável. A escarificação mecânica e a química em ácido sulfúrico durante 12 minutos foram os tratamentos mais eficientes para quebrar a dormência, com porcentagem de germinação superior à 80% (LEMOS FILHO et al., 1997).
Imersão em água quente a 70ºC por 3 minutos (MORI et al., 2012).
1 BACKES, P.; IRGANG, B. Mata Atlântica: as árvores e a paisagem. Porto Alegre: Paisagem do Sul, 2004. 396p.
2 SÃO PAULO (Município). Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Manual técnico de arborização urbana. São Paulo, 2005. 48 p.
3 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2006. v. 2, 627 p.
4 SOUZA, V. C.; BORTOLUZZI, R. L. C. Senna. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB28201>. Acesso em: 20 jun. 2013.
5 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.
6 PENHALBER, E. F.; MANTOVANI, W. Floração e chuva de sementes em mata secundária em São Paulo, SP. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 20, n. 2, p. 205-220, 1997.
7 SILVA, M. C. N. A. da; RODAL, M. J. N. Padrões das síndromes de dispersão de plantas em áreas com diferentes graus de pluviosidade, PE, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 23, n. 4, p. 1040-1047, 2009.
8 ESCHIAPATI-FERREIRA, M. S.; PEREZ, S. C. J. G. A. Tratamentos para superar a dormência de sementes de Senna macranthera (Collad.) Irwin et Barn. (Fabaceae - Caesalpinoideae). Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 19, n. 2, p. 230-236, 1997.
9 MORI, E. S.; PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FREITAS, N. P.; MARTINS, R. B. Sementes florestais: guia para germinação de 100 espécies nativas. São Paulo: Instituto Refloresta, 2012. 159 p.
10 LEMOS FILHO, J. P. de; GUEDES, S. T. M.; LOVATO, M. B.; SCOTTI, M. R. M. M. Germinação de sementes de Senna macranthera, Senna multijuga e Stryphnodendron polyphyllum. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 32, n. 4, p. 357-361, 1997.
11 KINOSHITA, L. S.; TORRES, R. B.; FORNI-MARTINS, E. R.; SPINELLI, T.; AHN, Y. J.; CONSTÂNCIO, S. S. Composição florística e síndromes de polinização e de dispersão da mata do Sítio São Francisco, Campinas, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 20, n. 2, p. 313-327, 2006.
12 ARAÚJO, F. S.; MARTINS, S. V.; MEIRA NETO, J. A. A.; LANI, J. L.; PIRES, I. E. Estrutura da vegetação arbustivo-arbórea colonizadora de uma área degradada por mineração de caulim, Brás Pires, MG. Revista Árvore, Viçosa, v. 30, n. 1, p. 107-116, 2006.
13 HIGUCHI, P.; REIS, M. G. F.; REIS, G. G.; PINHEIRO, A. L.; SILVA, C.T.; OLIVEIRA, C. H. R. Composição florística da regeneração natural de espécies arbóreas ao longo de oito anos em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, em Viçosa, MG. Revista Árvore, Viçosa, v. 30, n. 6, p. 893-904, 2006.
14 ZANGARO, W.; NISIZAKI, S. M. A.; DOMINGOS, J. C. B.; NAKANO, E. M. Micorriza arbuscular em espécies arbóreas nativas da bacia do Rio Tibagi, Paraná. Cerne, Lavras, v. 8, n. 1, p. 77-87, 2002.