Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal 2
Restoration, Urban forestry, Silviculture
O angico-branco é uma árvore de copa frondosa, que proporciona boa sombra e alcança até 15 m de altura. A forragem dessa espécie apresenta bons teores de proteína bruta para alimentação animal. Ocupa quase todos os tipos de solo mas não tolera os solos encharcados. É uma planta espinhenta, de casca áspera com manchas brancas. Suas folhas são de coloração verde-escura quando adultas e suas flores são pequenas, perfumadas, de coloração creme a branca. Seus principais usos são: celulose, lenha, carvão, marcenaria.
produtos madeireiros (peças torneadas, celulose e papel, carvão, lenha, carpintaria e marcenaria), produtos não madeireiros (alimentação animal (forragem), apícola, medicinal, ornamental, produto bioquímico, substâncias tanantes) 1,5
Os frutos devem ser colhidos ao iniciarem a abertura espontânea (CARVALHO, 2008; LORENZI, 2002).
Os frutos devem ser colhidos antes do início de sua abertura natural (DURIGAN et al., 1997). Levá-los ao sol para a sua abertura e liberação das sementes.
Não há necessidade de tratamento pré-germinativo, mas para acelerar e uniformizar a germinação, imergir as sementes em água fria por 2 horas (CARVALHO, 2008; DURIGAN et al., 1997; MORI et al., 2012).
Recomenda-se a semeadura em canteiros para posterior repicagem ou diretamente em embalagens individuais (CARVALHO, 2008). A repicagem para recipientes individuais deve ser efetuada quando as plântulas atingirem de 4 a 6 cm de altura (LORENZI, 2002).
1 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2008. v. 3, 593 p.
2 MORIM, M. P.; BARROS, M. J. F. Senegalia. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB101015>. Acesso em: 20 jun. 2013.
3 MORELLATO, L. P. C. Estudo da fenologia de árvores, arbustos e lianas de uma floresta semidecídua no sudeste do Brasil. 1991. 176 f. Tese (Doutorado em Biologia) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 1991.
4 DURIGAN, G.; FIGLIOLIA, M. B.; KAWABATA, M.; GARRIDO, M. A. de O.; BAITELLO, J. B. Sementes e mudas de árvores tropicais. São Paulo: Páginas & Letras Editora e Gráfica, 1997. 65 p.
5 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.
6 MORI, E. S.; PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FREITAS, N. P.; MARTINS, R. B. Sementes florestais: guia para germinação de 100 espécies nativas. São Paulo: Instituto Refloresta, 2012. 159 p.
7 WERNECK, M. de S.; FRANCESCHINELLI, E. V.; TAMEIRÃO NETO, E. Mudanças na florística e estrutura de uma floresta decídua durante um período de quatro anos (1994-1998), na região do Triângulo Mineiro, MG. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 23, n. 4, p. 401-413, dez. 2000.
8 YAMAMOTO, L. F.; KINOSHITA, L. S.; MARTINS, F. R. Síndromes de polinização e de dispersão em fragmentos da floresta estacional semidecídua montana, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 21, n. 3, p. 553-573, 2007.
9 PINTO SOBRINHO, F. de A.; CHRISTO, A. G.; GUEDES-BRUNI, R. R.; SILVA, A. F. Composição florística e estrutura de um fragmento de floresta estacional semidecidual Aluvial em Viçosa (MG). Revista Floresta, Curitiba, v. 39, n. 4, p. 793-805, out./dez. 2009.
10 ZANGARO, W.; NISIZAKI, S. M. A.; DOMINGOS, J. C. B.; NAKANO, E. M. Micorriza arbuscular em espécies arbóreas nativas da bacia do Rio Tibagi, Paraná. Cerne, Lavras, v. 8, n. 1, p. 77-87, 2002.
11 MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2007. v. 1, 255 p.