A unha-de-gato é uma árvore com até 20 m de altura, característica de solos com baixa fertilidade química, boa umidade e drenagem lenta. Seu tronco, de casca áspera apresenta acúleos (estrutura semelhante a um espinho) e suas flores são pequenas, brancas e perfumadas. Sua madeira é adequada para a produção de lenha e para usos locais de carpintaria, marcenaria, obras externas.
produtos madeireiros (cabo de ferramentas, esteios, mourões, tabuados, vigas, lenha, carpintaria e marcenaria), produtos não madeireiros (apícola) 1
Foram detectados cinco fungos patogênicos em sementes de angico: Fusarium, Phomopsis, Colletotrichum, Cladosporium e Alternaria e seis saprófitas: Aspergillus, Pestalotia, Monilia, Trichoderma, Penicilium e Geotrichum, em baixos percentuais de contaminação. 3
Recomenda-se colocar 2 sementes em recipientes individuais, ou seja, sacos de polietileno com dimensões mínimas de 20 cm de altura e 7 cm de diâmetro ou tubetes de polipropileno com tamanho médio. A repicagem pode ser feita 2 a 4 semanas após o início da germinação.
1 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. 1. ed. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2003. v. 1, 1039 p.
2 MORIM, M. P. Piptadenia. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB83589>. Acesso em: 15 ago. 2013.
3 STRAPASSON, M.; SANTOS, A. F. dos; MEDEIROS, A. C. de. S. Fungos associados às sementes de angico (Piptadenia paniculata). Boletim de Pesquisa Florestal, Colombo, n. 45, p. 137-141, jul./dez. 2002.
4 CATHARINO, E. L. M.; BERNACCI, L. C.; FRANCO, G. A. D. C.; DURIGAN, G.; METZGER, J. P. Aspectos da composição e diversidade do componente arbóreo das florestas da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia, SP. Biota Neotropica, Campinas, v. 6, n. 2, 2006.
5 SANSEVERO, J. B. B.; PRIETO, P. V.; MORAES, L. F. D. de; RODRIGUES, P. J. F. P. Natural regeneration in plantations of native trees in lowland Brazilian Atlantic Forest: community structure, diversity, and dispersal syndromes. Restoration Ecology, Washington, v. 19, p. 379-389, may. 2011.
6 RAMOS, E.; TORRES, R. B.; VEIGA, R. F de. A.; JOLY, C. A. Estudo do componente arbóreo de dois trechos da floresta ombrófila densa submontana em Ubatuba (SP). Biota Neotropica, Campinas, v. 11, n. 2, abr./jun. 2011.
7 PEIXOTO, G. L. MARTINS, S. V.; SILVA, A. F. da; SILVA, E. Composição florística do componente arbóreo de um trecho de Floresta Atlântica na Área de Proteção Ambiental da Serra da Capoeira Grande, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 18, n. 1, p. 151-160, 2004.
8 MARTINS, S. S. Recomposição de matas ciliares no Estado do Paraná. 2. ed. Maringá: Clichetec, 2005. 32 p.