O canelão é uma árvore encontrada principalmente em topos de encostas e áreas de boa quantidade de água. Ela pode atingir até 25 metros de altura, de tronco curto e copa vistosa. Suas flores vão de coloração creme a amarelo-esverdeadas. Os frutos são suculentos, de coloração preta quando maduros e bastante atrativos a diversas espécies de pássaros, por isso a espécie é recomendadas para restauração. Sua madeira é bastante durável quando protegida da umidade, utilizada para construção civil e fabricação de móveis.
produtos madeireiros (caibros, esquadrias, forro e teto, janelas e venezianas, portões e portas, lenha, móveis), produtos não madeireiros (ornamental) 1
Coleta de frutos na árvore, quando iniciarem queda espontânea. Para armazenamento da semente é recomendável a extração da polpa, que pode ser feita colocando os frutos em uma peneira embaixo da água corrente, deixando-os para secar a sombra.
1 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. v. 1.
2 COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ – CPFL ENERGIA. Arborização urbana viária: aspectos de planejamento, implantação e manejo. Campinas: CPFL Energia, 2008. 120 p.
3 QUINET, A.; BAITELLO, J. B.; MORAES, P. L. R.; ALVES, F. M.; ASSIS, L. Lauraceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB8493>. Acesso em: 7 jun. 2013.
4 BAITELLO, J. B.; MARCOVINO, J. R. Ocotea. In: WANDERLEY, M. das G. L.; SHEPHERD, G. J.; GIULIETTI, A. M.; MELHEM, T. S. (Ed.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: FAPESP: RiMa, 2003. v. 3, p. 179-208.
5 SÃO PAULO (Estado). Resolução SMA-8, de 31 de janeiro de 2008 (ANEXO). Listagem das espécies arbóreas e indicação de sua ocorrência natural nos biomas, ecossistemas e regiões ecológicas no Estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam2/Default.aspx?idPagina=7834>. Acesso em: 20 jan. 2013.
6 SCREMIN-DIAS, E.; BATTILANI, J. L. SOUZA, A. L. T. de; PEREIRA, S. R.; KALIFE, C.; SOUZA, P. R. de; JELLER, H. Produção de sementes de espécies florestais nativas: manual. v. 2. Campo Grande: Editora UFMS, 2006. 59 p. (Rede de Sementes do Pantanal)
7 MANGUEIRA, J. R. S. A. A regeneração natural como indicadora de conservação, de sustentabilidade e como base do manejo adaptativo de fragmentos florestais remanescentes inseridos em diferentes matrizes agrícolas. 2012. 128 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba. 2012.