A canela-fedorenta, como pelo próprio nome sugere, é uma espécie cuja madeira libera odor desagradável em contato com a umidade. Apesar do odor, sua madeira é fácil de ser trabalhada, resistente e durável. Também é uma árvore bem ornamental, empregada na arborização de ruas principalmente por sua copa com folhagem delicada e flores brancas. As árvores maiores atingem altura de 30 m, seu tronco é reto a levemente tortuoso e sua casca externa é àspera, de coloração marrom escuro.
produtos madeireiros (construção civil, lenha), produtos não madeireiros (ornamental) 1
Colher os frutos quando inciarem a queda espontânea. Em seguida, devem ser expostos ao sol para secar a pequena camada de polpa suculenta que envolve a semente (LORENZI, 2002).
Os frutos devem ser colhidos quando maduros - coloração verde-clara - diretamente da árvore, antes da queda espontânea ou da dispersão pelas aves (CARVALHO, 2008).
Sem necessidade de tratamento, Tratamento térmico 1,6
Não há necessidade de tratamento pré-germinativo, mas para acelerar e uniformizar a germinação, imergir as sementes em água fria ou ambiente por 48 horas.
1 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2008. v. 3, 593 p.
2 QUINET, A.; BAITELLO, J. B.; MORAES, P. L. R.; ALVES, F. M.; ASSIS, L. Lauraceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB8496>. Acesso em: 30 jul. 2013.
3 MORELLATO, L. P. C. Estudo da fenologia de árvores, arbustos e lianas de uma floresta semidecídua no sudeste do Brasil. 1991. 176 f. Tese (Doutorado em Biologia) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 1991.
4 BAITELLO, J. B.; MARCOVINO, J. R. Ocotea. In: WANDERLEY, M. das G. L.; SHEPHERD, G. J.; GIULIETTI, A. M.; MELHEM, T. S. (Ed.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: FAPESP: RiMa, 2003. v. 3, p. 179-208.
5 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.
6 MORI, E. S.; PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FREITAS, N. P.; MARTINS, R. B. Sementes florestais: guia para germinação de 100 espécies nativas. São Paulo: Instituto Refloresta, 2012. 159 p.
7 MALUF, A. M.; PASSOS R.; BILIA, D. A. C.; BARBEDO, C. J. Longevidade e germinação dos diásporos de Ocotea corymbosa (Meissn.) Mez. Scientia Agricola, Piracicaba, v. 57, n. 1, p. 39-44, jan./mar. 2000.
8 CATHARINO, E. L. M.; BERNACCI, L. C.; FRANCO, G. A. D. C.; DURIGAN, G.; METZGER, J. P. Aspectos da composição e diversidade do componente arbóreo das florestas da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia, SP. Biota Neotropica, Campinas, v. 6, n. 2, 2006.
9 CARVALHO, L. R. de. Conservação de sementes de espécies dos gêneros Nectandra, Ocotea e Persea (Lauraceae). 2006. 75 f. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal), Universidade Federal de Lavras, Lavras. 2006.
10 DURIGAN, G.; FIGLIOLIA, M. B.; KAWABATA, M.; GARRIDO, M. A. de O.; BAITELLO, J. B. Sementes e mudas de árvores tropicais. São Paulo: Páginas & Letras Editora e Gráfica, 1997. 65 p.
11 LEITE, E. C; RODRIGUES, R. R. Fitossociologia e caracterização sucessional de um fragmento de floresta estacional do sudeste do Brasil. Revista Árvore, Viçosa, v. 32, n. 3, p. 583-595, 2008.
12 GANDOLFI, S.; LEITÃO-FILHO, H. F.; BEZERRA, C. L. F. Levantamento florístico e caráter sucessional das espécies arbustivo-arbóreas de uma floresta mesófila semidecídua no município de Guarulhos, SP. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 55, n. 4, p. 753-767, 1995.
13 WERNECK, M. de S.; FRANCESCHINELLI, E. V.; TAMEIRÃO NETO, E. Mudanças na florística e estrutura de uma floresta decídua durante um período de quatro anos (1994-1998), na região do Triângulo Mineiro, MG. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 23, n. 4, p. 401-413, dez. 2000.
14 CARNEIRO, M. A. C.; SIQUEIRA, J. O.; MOREIRA, F. M. S.; CARVALHO, D. de; BOTELHO, S. A.; JUNIOR, O. J. S. Micorriza arbuscular em espécies arbóreas e arbustivas nativas de ocorrência no sudeste do Brasil. Cerne, Lavras, v. 4, n. 1, p. 129-145, 1998.
15 VILELA, E. de A.; OLIVEIRA FILHO, A. T. de; GAVILANES, M. L.; CARVALHO, D. A. de. Espécies de matas ciliares com potencial para estudos de revegetação no alto Rio Grande, sul de Minas. Revista Árvore, Viçosa, v. 17, n. 2, p. 117-128, 1993.