O guaraperê é uma árvore muito ornamental por suas flores e por sua copa densa com folhas de duas cores, verde em cima e marrom embaixo, que na primavera assumem coloração avermelhada. Seu tronco é cilíndrico, com lenticelas (fendas na casca externa que permitem maior contato com o meio externo) e sua casca é cinza-escura, com fendas. Essa espécie é característica de capoeiras e áreas abertas onde forma touças de até cinco troncos. A madeira é utilizada na marcenaria, em obras internas e a casca é usada em curtumes. É também uma espécie apícola e com propriedades medicinais.
produtos madeireiros (lápis, celulose e papel, tabuados, canoa, lenha, carpintaria e marcenaria), produtos não madeireiros (apícola, medicinal, ornamental, substâncias tanantes) 2,4,5
Os frutos devem ser colhidos quando iniciarem abertura espontânea. Em seguida deixá-los ao sol sobre uma lona para completarem a abertura e liberação das sementes (LORENZI, 2002). Os frutos devem ser coletados maduros, mas fechados. Em seguida, devem ser colocados em ambiente ventilado para a abertura espontânea e a extração manual das sementes (CARVALHO, 2003).
Colocar as sementes para germinar logo que colhidas (LORENZI, 2002). A repicagem deve ser feita 2 a 4 semanas após a germinação para sacos de polietileno, com dimensões mínimas de 20 cm de altura e 7 cm de diâmetro, ou tubetes de polipropileno de tamanho médio (CARVALHO, 2003; BACKES; IRGANG, 2004).
1 ZICKEL, C. S. Cunoniaceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB7124>. Acesso em: 18 jul. 2013.
2 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. 1. ed. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2003. v. 1, 1039 p.
3 MORELLATO, L. P. C. Estudo da fenologia de árvores, arbustos e lianas de uma floresta semidecídua no sudeste do Brasil. 1991. 176 f. Tese (Doutorado em Biologia) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 1991.
4 BACKES, P.; IRGANG, B. Mata Atlântica: as árvores e a paisagem. Porto Alegre: Paisagem do Sul, 2004. 396p.
5 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.
6 ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S/A - ELETROPAULO. Guia de planejamento e manejo da arborização urbana. São Paulo: Eletropaulo: Cesp: CPFL, 1995. 38 p.
7 CATHARINO, E. L. M.; BERNACCI, L. C.; FRANCO, G. A. D. C.; DURIGAN, G.; METZGER, J. P. Aspectos da composição e diversidade do componente arbóreo das florestas da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia, SP. Biota Neotropica, Campinas, v. 6, n. 2, 2006.
8 CARVALHO, L. R. de; SILVA, E. A. A. da; DAVIDE, A. C. Classificação de sementes florestais quanto ao comportamento no armazenamento. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 28, n. 2, p. 15-25, 2006.
9 HIGUCHI, P.; REIS, M. G. F.; REIS, G. G.; PINHEIRO, A. L.; SILVA, C.T.; OLIVEIRA, C. H. R. Composição florística da regeneração natural de espécies arbóreas ao longo de oito anos em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, em Viçosa, MG. Revista Árvore, Viçosa, v. 30, n. 6, p. 893-904, 2006.
10 GANDOLFI, S.; LEITÃO-FILHO, H. F.; BEZERRA, C. L. F. Levantamento florístico e caráter sucessional das espécies arbustivo-arbóreas de uma floresta mesófila semidecídua no município de Guarulhos, SP. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 55, n. 4, p. 753-767, 1995.
11 MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2007. v. 1, 255 p.
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