VU - Vulnerável (Livro Vermelho de SP)Ameaçada de extinção (Resolução SMA-48 (São Paulo))Ameaçada de extinção (Instrução Normativa nº6 (MMA))
Restauração, Arborização urbana
A pindaíba preta é uma árvore que pode atingir até 12 metros de altura quando adulta. Exibe flores solitárias de pétalas aveludadas e frutos de cor púrpura ou violácea. A espécie é recomendada para arborização urbana e também para recomposição de matas em recuperação. Sua madeira é empregada para caixotaria e na fabricação de brinquedos leves.
produtos madeireiros (brinquedos, caixotaria), produtos não madeireiros (medicinal) 1
Indicada para áreas bem drenadas, não alagáveis (MARTINS, 2007). Xerófila (IZA, 2002). Indiferente às condições de solo (LORENZI, 2009). Generalista (SILVA; PERRELLÓ, 2010).
Colher os frutos diretamente na árvore quando maduros. Amontoá-los em saco plástico até iniciar o apodrecimento da polpa para facilitar a remoção das sementes, o que é facilmente obtido lavando-se em água corrente. Após rápida secagem à sombra já estão prontas para semeadura.
De luz difusa até heliófita (LORENZI, 2009); esciófila ou heliófila (SILVA; PERRELÓ, 2010).
Bibliografia
1 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2009. v. 2.
2 MAAS, P.; LOBÃO, A.; RAINER, H. Annonaceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB110377>. Acesso em: 07 jun. 2013.
3 MELO, M. M. R. F.; BARROS, F.; CHIEA, S. A. C.; KIRIZAWA, M.; JUNG-MENDAÇOLLI, S. L.; WANDERLEY, M. G. L. Flora Fanerogâmica da Ilha do Cardoso. São Paulo: Instituto de Botânica, 1992. v. 3, 166 p.
4 MORELLATO, L. P. C. Estudo da fenologia de árvores, arbustos e lianas de uma floresta semidecídua no sudeste do Brasil. 1991. 176 f. Tese (Doutorado em Biologia) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 1991.
5 SILVA, J. G.; PERELLÓ, L. F. C. Conservação de espécies ameaçadas do Rio Grande do Sul através de seu uso no paisagismo. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Piracicaba, v. 5, n. 4, p. 1- 21, 2010.
6 TABARELLI, M.; MANTOVANI, W. Colonização de clareiras naturais na floresta atlântica no sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 20, n. 1, p. 56-66, jun. 1997.
7 IZA, O. B. Parâmetros de autoecologia de uma comunidade arbórea de floresta ombrófila densa, no Parque Botânico do Morro Baú, Ilhota, SC. 2002. 92 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. 2002.
8 ZIPPARRO, V. B.; GUILHERME, F. A. G.; ALMEIDA-SCABRIA, R. J.; MORELLATO, L. P. C. Levantamento Florístico de Floresta Atlântica no Sul do Estado de São Paulo, Parque Estadual Intervales, Base Saibadela. Biota Neotropica, Campinas, v. 5, n. 1, 2005.
9 SILVA JÚNIOR, M. C. da; PEREIRA, B. A. da S. 100 Árvores do Cerrado – Matas de Galeria: guia de campo. Brasília: Ed. Rede de Sementes do Cerrado, 2009. 288 p.
10 CATHARINO, E. L. M.; BERNACCI, L. C.; FRANCO, G. A. D. C.; DURIGAN, G.; METZGER, J. P. Aspectos da composição e diversidade do componente arbóreo das florestas da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia, SP. Biota Neotropica, Campinas, v. 6, n. 2, 2006.
11 GARCIA, C. C.; REIS, M. das G. F.; REIS, G. G. dos; PEZZOPANE, J. E. M.; LOPES, H. N. S.; RAMOS, D.C. Regeneração natural de espécies arbóreas em fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana, no domínio da Mata Atlântica, em Viçosa, MG. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 21, n. 4, p. 677-688, out./dez. 2011.
12 MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2007. v. 1, 255 p.