Guapira opposita (Vell.) Reitz 

Porte: altura 6.0-20.0m DAP 40-60cm^4,2

Cor da floração: verde ^6,4,2

Flores de cor esverdeada, creme.

Velocidade de desenvolvimento: Lenta ⁴

Persistência foliar: Perenifolia ^4,2

Sistema radicular: - 

Formato da copa: - 

Diâmetro da copa: - 

Alinhamento do tronco: Tortuoso ^2,4

Superfície do tronco: Lisa ¹

Tipo de fruto: Carnoso indeiscente (Drupa) ^3,2,4

Poda de condução e de galhos: - 

Pragas e doenças: - 

Acúleos ou espinhos: - 

Princípios tóxicos ou alergênicos: - 

Drenagem do terreno: Áreas bem drenadas ¹⁸

Categoria sucessional: Secundária inicial, Clímax ^{13,14,15,16,2,17}

Polinizadores: Não especializada (YAMAMOTO et al., 2007); mariposas (MORELLATO, 1991). ^10,6

Período de floração: outubro a novembro ^7,6,8

Flores de julho a novembro (PENHALBER; MANTOVANI, 1997); de outubro a novembro (MORELLATO, 1991); em novembro (TALORA; MORELLATO, 2000).

Tipo de dispersão: Zoocórica ^{2,10,6,8,7,11,12}

Agentes dispersores: Aves.  ^2,3,4

Período de frutificação: novembro a janeiro ⁶

Associação simbiótica com raízes: - 

Obtenção de sementes: Coleta de frutos na árvore ^2,4

Colher os frutos quando iniciarem queda espontânea. Para separar a polpa da semente, amontoar os frutos em saco plástico durante alguns dias até iniciar a sua decomposição. Em seguida, lavar em água corrente (LORENZI, 2002). Colher os frutos maduros despolpá-los em água corrente dentro de uma peneira (BACKES; IRGANG, 2004).

Tipo de semente: - 

Tratamento para germinação: Sem necessidade de tratamento ⁴

Produção de mudas: Canteiros ^2,4

Semeadura imediata em canteiros mantidos à sombra.

Tempo de germinação: 10 a 20 dias ^4,2

Taxa de germinação: - 

Número de sementes por peso: 7000/Kg ⁴

Exigência em luminosidade: Tolerante à sombra ⁹

¹ HOELTGEBAUM, M. P.; QUEIRÓZ, M. H.; REIS, M. S. Relação entre bromélias epifíticas e forófitos em diferentes estádios sucessionais. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 64, p. 337-347, jun. 2013.

² BACKES, P.; IRGANG, B. Mata Atlântica: as árvores e a paisagem. Porto Alegre: Paisagem do Sul, 2004. 396p.

³ OLIVEIRA, P. S. M. C. de. Ecologia da interação entre formigas, frutos e sementes em solo da mata de restinga. 2001. 140 f. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 2001.

⁴ LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.2, 368 p.

⁵ SÁ, C. F. C. Nyctaginaceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB10913>. Acesso em: 31 jul. 2013.

⁶ MORELLATO, L. P. C. Estudo da fenologia de árvores, arbustos e lianas de uma floresta semidecídua no sudeste do Brasil. 1991. 176 f. Tese (Doutorado em Biologia) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 1991.

⁷ TALORA, D. C.; MORELLATO, P. C. Fenologia de espécies arbóreas em floresta de planície litorânea do sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 23, n. 1, p. 13-26, mar. 2000.

⁸ PENHALBER, E. F.; MANTOVANI, W. Floração e chuva de sementes em mata secundária em São Paulo, SP. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 20, n. 2, p. 205-220, 1997.

⁹ TABARELLI, M.; MANTOVANI, W. Colonização de clareiras naturais na floresta atlântica no sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 20, n. 1, p. 56-66, jun. 1997.

¹⁰ YAMAMOTO, L. F.; KINOSHITA, L. S.; MARTINS, F. R. Síndromes de polinização e de dispersão em fragmentos da floresta estacional semidecídua montana, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 21, n. 3, p. 553-573, 2007.

¹¹ CATHARINO, E. L. M.; BERNACCI, L. C.; FRANCO, G. A. D. C.; DURIGAN, G.; METZGER, J. P. Aspectos da composição e diversidade do componente arbóreo das florestas da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia, SP. Biota Neotropica, Campinas, v. 6, n. 2, 2006.

¹² ZIPPARRO, V. B.; GUILHERME, F. A. G.; ALMEIDA-SCABRIA, R. J.; MORELLATO, L. P. C. Levantamento Florístico de Floresta Atlântica no Sul do Estado de São Paulo, Parque Estadual Intervales, Base Saibadela. Biota Neotropica, Campinas, v. 5, n. 1, 2005.

¹³ GANDOLFI, S.; LEITÃO-FILHO, H. F.; BEZERRA, C. L. F. Levantamento florístico e caráter sucessional das espécies arbustivo-arbóreas de uma floresta mesófila semidecídua no município de Guarulhos, SP. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 55, n. 4, p. 753-767, 1995.

¹⁴ CARVALHO, F. A.; NASCIMENTO, M. T.; BRAGA, J. M. A. Estrutura e composição florística do estrato arbóreo de um remanescente de mata atlântica submontana no município de Rio Bonito, RJ, Brasil (Mata Rio Vermelho). Revista Árvore, Viçosa, v. 31, n. 4, jul./ago., 2007.

¹⁵ LEITE, E. C; RODRIGUES, R. R. Fitossociologia e caracterização sucessional de um fragmento de floresta estacional do sudeste do Brasil. Revista Árvore, Viçosa, v. 32, n. 3, p. 583-595, 2008.

¹⁶ HIGUCHI, P.; REIS, M. G. F.; REIS, G. G.; PINHEIRO, A. L.; SILVA, C.T.; OLIVEIRA, C. H. R. Composição florística da regeneração natural de espécies arbóreas ao longo de oito anos em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, em Viçosa, MG. Revista Árvore, Viçosa, v. 30, n. 6, p. 893-904, 2006.

¹⁷ DIAS, M. C.; VIEIRA, A. O. S.; NAKAJIMA, J. N.; PIMENTA, J. A.; LOBO, P. C. Composição florística e fitossociologia do componente arbóreo das florestas ciliares do Rio Iapó, na bacia do Rio Tibagi, Tibagi, PR. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 21, n. 2, ago. 1998. Disponível em: http:<//dx.doi.org/10.1590/S0100-84041998000200011>. Acesso em: 25 abr. 2013.

¹⁸ MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2007. v. 1, 255 p.