Mata Atlântica (Floresta Ciliar, Floresta Ombrófila) 4
Restauração, Arborização urbana
O cocão é uma árvore que chega a 8 m de altura. Sua copa é rala e seu tronco é curto, com diâmetro entre 25 a 35 cm e revestido com uma casca acinzentada-clara. Seus frutos são pequenos, de formato oval e ficam vermelhos quando maduros. Suas flores são brancas e discretas, porém atrativas às abelhas. É uma espécie empregada no uso paisagístico, sendo comum na arborização urbana. Sua madeira é empregada na construção civil, em tornearia, para cabos de ferramenta, dormentes e para lenha.
produtos madeireiros (cabo de ferramentas, dormentes, construção civil, lenha), produtos não madeireiros (apícola, cortina vegetal) 1,2
Coleta dos frutos diretamente na árvore quando iniciarem a queda espontânea, balançando-se os ramos sobre uma lona; em seguida devem ser amontoados num saco plástico até seu apodrecimento parcial para facilitar a retirada da semente; lavar com água corrente dentro de uma peneira.
Espécie heliófita (LORENZI, 2009); indivíduos apresentam-se secos quando dentro da mata com ausência de luz (SANCHOTENE, 1989).
Bibliografia
1 LONGHI, R. A. Livro das árvores: árvores e arvoretas do Sul. Porto Alegre: L & PM, 1995. 176 p.
2 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 1 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2009. v. 3.
3 SOARES, M. P. Verdes urbanos e rurais: orientação para arborização de cidades e sítios campesinos. Porto Alegre: Cinco Continentes, 1998. 242 p.
4 LOIOLA, M. I. B. Erythroxylaceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB7685>. Acesso em: 16 mai. 2013.
5 SANCHOTENE, M. C. C. Frutíferas Nativas úteis à fauna na arborização urbana. 2 ed. Porto Alegre: SAGRA, 1989. 306 p.
6 MENDONÇA, J. de O.; AMARAL JÚNIOR, A. Erythroxylaceae. In: WANDERLEY, M. das G. L.; SHEPHERD, G. J.; GIULIETTI, A. M. (Ed.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: FAPESP: HUCITEC, 2002. v. 2, p. 107-119.
7 RIO GRANDE ENERGIA - RGE. Manual de arborização e poda. Rio Grande do Sul: Gráfica Editora Pallotti, 2000. 40 p.
8 RODERJAN, C. V. Morfologia do estágio juvenil de 24 espécies arbóreas de uma floresta com araucária. 1983. 148 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) – Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 1983.
9 SCHERER, A.; MARASCHINI-SILVA, F.; BAPTISTA, L. R. M. Regeneração arbórea num capão de restinga no Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, v. 62, n. 1-2, p. 89-98, jan./dez. 2007.
10 CATHARINO, E. L. M.; BERNACCI, L. C.; FRANCO, G. A. D. C.; DURIGAN, G.; METZGER, J. P. Aspectos da composição e diversidade do componente arbóreo das florestas da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia, SP. Biota Neotropica, Campinas, v. 6, n. 2, 2006.
11 LEONHARDT, C.; BUENO, O. L.; CALIL, A. C.; BUSNELLO, A.; ROSA, R. Morfologia e desenvolvimento de plântulas de 29 espécies arbóreas nativas da área da Bacia Hidrográfica do Guaíba, Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, v. 63, n. 1, p. 5-14, jan./jun. 2008.
12 BIONDI, D.; LEAL, L. Caracterização das plantas produzidas no Horto Municipal da Barreirinha – Curitiba/PR. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Piracicaba, v. 3, n. 2, p. 20-36, jun. 2008.