A vassoura vermelha é um arbusto a arvoreta de até 8 m de altura, com propriedades medicinais. Além de ser uma espécie recomendada para a restauração de áreas, apresenta potencial para a arborização urbana por sua copa arredondada (globosa) com folhagem ornamental, flores melíferas amarelo-esverdeadas, frutos e tronco avermelhados.
Os frutos devem ser colhidos diretamente da planta, quando adquirem coloração preta. Em seguida, devem ser expostos ao sol, para secarem e facilitar a remoção das sementes por meio de esfregamento manual dentro de uma peneira fina.
Sem necessidade de tratamento, Tratamento químico 7
Semeadura direta em areia ou para casos em que os tegumentos das sementes apresentam-se endurecidos, recomenda-se a escarificação com ácido sulfúrico 80% por 4 minutos (ROSA; FERREIRA, 2001).
Colocar as sementes para germinar em canteiros a pleno sol (LORENZI, 2002). A repicagem deve ser realizada 3 a 5 semanas após a germinação para recipientes individuais de tamanho médio (CARVALHO, 2008).
1 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.2, 368 p.
2 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2008. v. 3, 593 p.
3 SÃO PAULO (Município). Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Manual técnico de arborização urbana. São Paulo, 2005. 48 p.
4 SOMNER, G. V.; FERRUCI, M. S.; ACEVEDO-RODRÍGUEZ, P. Dodonaea. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB20904>. Acesso em: 31 jul. 2013.
5 ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S/A - ELETROPAULO. Guia de planejamento e manejo da arborização urbana. São Paulo: Eletropaulo: Cesp: CPFL, 1995. 38 p.
6 FERRUCI, M. S.; SOMNER, G. V.; ROSA, M. M. T. da. Allophylus. In: WANDERLEY, M. das G. L.; SHEPHERD, G. J.; MELHEM, T. S; GIULIETTI, A. M.; MARTINS, S. E. (Ed.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: Instituto de Botânica: FAPESP, 2009. v. 6, p. 197-198.
7 ROSA, S. G. T. da; FERREIRA, A. G. Germinação de sementes de plantas medicinais lenhosas. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 15, n. 2, p. 147-154, 2001.
8 SÃO PAULO (Estado). Resolução SMA-8, de 31 de janeiro de 2008 (ANEXO). Listagem das espécies arbóreas e indicação de sua ocorrência natural nos biomas, ecossistemas e regiões ecológicas no Estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam2/Default.aspx?idPagina=7834>. Acesso em: 20 jan. 2013.
9 MEDEIROS, A. C. S.; EIRA, M. T. S. Comportamento fisiológico, secagem e armazenamento de sementes florestais nativas. Colombo: Embrapa Florestas, 2006. 13 p. (Circular Técnica, 127).
10 GANDOLFI, S.; LEITÃO-FILHO, H. F.; BEZERRA, C. L. F. Levantamento florístico e caráter sucessional das espécies arbustivo-arbóreas de uma floresta mesófila semidecídua no município de Guarulhos, SP. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 55, n. 4, p. 753-767, 1995.