Essa espécie pode atingir até 15 m de altura, possui hábito arbóreo e suas folhas possuem aspecto prateado. Seus brotos e folhas servem de alimento para o bicho-preguiça. Possui associação simbiótica com formigas que usa seu tronco como abrigo.
produtos madeireiros (brinquedos, lápis, palitos de fósforo, tamancos, construção civil), produtos não madeireiros (medicinal) 10,2
Os frutos são obtidos através da colheita nas árvores quando maduros. Devem-se armazenar os frutos por alguns dias para que se inicie a decomposição e ajudar na sua maceração em água. As sementes devem ser separadas filtrando-se em suspensão os frutos. As sementes devem secar ao sol e depois armazenadas em câmara seca.
No ambiente, o poder germinativo das sementes é ampliado graças ao suco digestivo das aves, porém sua dormência está associada a luminosidade, por isso as sementes devem ser colocadas em ambientes com grande luminosidade (a cobertura do solo deve ser pequena) para que haja germinação.
Logo que colhida às sementes, deve-se coloca-las para germinação em canteiros semi-sombreados com substrato argiloso. Cobrir com leve substrato peneirado. O canteiro deve ser coberto com saco de estopa.
1 IBF – Instituto Brasileiro de Florestas. Embaúva Prateada - Cecropia hololeuca. 2013. Disponível em: <http://ibflorestas.org.br/loja/sementes/semente-embauva-prateada.html>. Acesso em 07 de Abril de 2015.
2 IPEF – Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. Identificação de espécies florestais. Disponível em: <http://www.ipef.br/identificacao/nativas/detalhes.asp?codigo=4>. Acesso em 07 de Abril de 2015.
3 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. 1. ed. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2003. v. 1, 1039 p.
4 ROMANIUC NETO, S.; GAGLIOTI, A.L. Urticaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 2014. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB15040>. Acesso em 07 de Abril de 2015.
5 LORENZI, H. Arvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil Nova Odessa: Plantarum, v. 2, 1992.
6 Manual de identificação de mudas de espécies florestais. Prefeitura do Rio de Janeiro, Meio Ambiente. 2o ed. Rio de Janeiro, 121 p. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4975980/4130120/ManualdeMudas2internet.pdf>. Acesso em 07 de Abril de 2015.
7 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.
8 VICENTINI, E., REBOUÇAS, M. T., ARRUDA, R. A. F., RIBEIRO, L. F. Aspectos demográficos de espécies de Cecropia em fragmento de mata ciliar da usina hidrelétrica Rio Bonito, Santa Maria de Jetibá – ES. ES Natureza 6 (2): 66-73, 2008.
9 NETO, S. R., GAGLIOTI, A. L., GUIDO, B. M. O. Urticaceae Juss. do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP, Brasil. Hoehnea, v. 36, n. 1, p. 193-205, 2009.
10 BICALHO, S. T. T., LANGENBACH, T., RODRIGUES, R. R., CORREIA, F. V., SILVA, D. P., FERREIRA, E. M., MARTINS, H. L. Dinâmica da 14C-Atrazina em Cecropia hololeuca Miq. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 5, supl. 2, p. 678-680, 2007.