O araticum-do-mato é um arbusto ou árvore que pode alcançar até 15 metros de altura. Essa espécie, encontrada principalmente em formações secundárias, prefere solos úmidos permeáveis. Por isso é recomendada para a restauração de ambientes ripários. Seus frutos amarelados são comestíveis e de ótimo paladar. Sua madeira não apresenta valor econômico, mas eventualmente é usada para tábuas de forro, caixotaria e cabo de ferramentas.
produtos madeireiros (cabo de ferramentas, caixotaria, celulose e papel, forro e teto, lenha), produtos não madeireiros (alimentação humana, fibras, medicinal, ornamental, produto bioquímico) 1
Momento de colheita: quando maduros. Triturar, macerar e lavar a polpa para separação das sementes. Em seguida, as sementes são postas em peneira para secagem.
1 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2008. v. 3, 593 p.
2 KUHLMANN, M. Adendo alimentar dos bugios. Silvicultura em São Paulo, São Paulo, v. 9, p. 57-62, 1975.
3 MAAS, P.; LOBÃO, A.; RAINER, H. Annonaceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB110263>. Acesso em: 25 abr. 2013.
4 CAMPOS, E. P. de. Fenologia e chuva de sementes em floresta estacional semidecidual no município de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 2007. 50 f. Tese (Doutorado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2007.
5 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.
6 YAMAMOTO, L. F.; KINOSHITA, L. S.; MARTINS, F. R. Síndromes de polinização e de dispersão em fragmentos da floresta estacional semidecídua montana, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 21, n. 3, p. 553-573, 2007.
7 MAYER, J. L. S.; ALVES, A. C. A.; SOUZA, L. A. de; BONA, C. Morfoanatomia da plântula e tirodendro de Rollinia sylvatica (A. St.-Hil.) Mart. (Annonaceae). Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 31, n. 4, out./dez. 2008.
8 PIVETTA, K. F. L.; SILVA FILHO, D. F. da. Arborização urbana. Jaboticabal: UNESP/FCAV/FUNEP, 2002. 69 p. (Boletim Acadêmico, Série Arborização Urbana). Disponível em: <www.uesb.br/flower/alunos/pdfs/arborizacao_urbana%20Khatia.pdf>. Acesso em: 2 fev. 2013.
9 DIAS, M. C.; VIEIRA, A. O. S.; NAKAJIMA, J. N.; PIMENTA, J. A.; LOBO, P. C. Composição florística e fitossociologia do componente arbóreo das florestas ciliares do Rio Iapó, na bacia do Rio Tibagi, Tibagi, PR. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 21, n. 2, ago. 1998. Disponível em: http:<//dx.doi.org/10.1590/S0100-84041998000200011>. Acesso em: 25 abr. 2013.
10 HIGUCHI, P.; REIS, M. G. F.; REIS, G. G.; PINHEIRO, A. L.; SILVA, C.T.; OLIVEIRA, C. H. R. Composição florística da regeneração natural de espécies arbóreas ao longo de oito anos em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, em Viçosa, MG. Revista Árvore, Viçosa, v. 30, n. 6, p. 893-904, 2006.
11 MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2007. v. 1, 255 p.