Amazônia, Caatinga, Cerrado (Cerrado), Mata Atlântica 2
Restauração, Arborização urbana, Silvicultura
A maria preta ou pau sangue é uma espécie de rápido crescimento, que geralmente atinge porte de 8 a 16 metros. É recomendada para restauração florestal e paisagismo. Apresenta copa globosa e fissuras estreitas no tronco. Suas flores são amarelas e melíferas. Sua madeira costuma ser utilizada na construção civil, movelaria (carpintaria e marcenaria) a na confecção de artesanatos.
produtos madeireiros (revestimento decorativo, carpintaria e marcenaria), produtos não madeireiros (apícola, artesanato, ecológico, ornamental) 3,4,1
O desenvolvimento das plantas no campo é considerado rápido (LORENZI, 1998). Porém, plantas oriundas de sementes apresentam crescimento apenas moderado (DURIGAN et al., 1997).
Recomenda-se colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea. Para facilitar a operação, deve-se cortar toda a inflorescência, deixando-a em seguida no sol para secagem e liberação dos frutos (DURIGAN et al., 1997; LORENZI, 1998).
Recomenda-se colocar os frutos para germinação, logo que colhidos, em canteiros semi sombreados contendo substrato organo arenoso (LORENZI, 1998). Deve-se cortar as expansões aladas e da extremidade dos frutos para facilitar a semeadura, que deve ser feita em canteiros para posterior repicagem (DURIGAN, 1997).
Espécie heliófita (LORENZI, 1998). Regenera-se a sombra, mas desenvolve-se rapidamente com luz (DURIGAN et al., 1997).
Dados madeireiros
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Bibliografia
1 SILVA JÚNIOR, M. C. da; PEREIRA, B. A. da S. 100 Árvores do Cerrado – Matas de Galeria: guia de campo. Brasília: Ed. Rede de Sementes do Cerrado, 2009. 288 p.
2 MARQUETE, N.; LOIOLA, M. I. B. Combretaceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB6917>. Acesso em: 13 jul. 2013.
3 DURIGAN, G.; FIGLIOLIA, M. B.; KAWABATA, M.; GARRIDO, M. A. de O.; BAITELLO, J. B. Sementes e mudas de árvores tropicais. São Paulo: Páginas & Letras Editora e Gráfica, 1997. 65 p.
4 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Editora Plantarum, 1998. v.1, 360 p.
5 YAMAMOTO, L. F.; KINOSHITA, L. S.; MARTINS, F. R. Síndromes de polinização e de dispersão em fragmentos da floresta estacional semidecídua montana, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 21, n. 3, p. 553-573, 2007.