Essa espécie no campo pode ser reconhecida pelo látex vermelho exsudato do tronco quando sofre injúria. Por isso seu nome popular pau sangue. É utilizada na restauração florestal e na arborização urbana. Segundo a literatura consultada, apresenta bom rendimento de celulose, é usada na confecção de compensados, revestimentos decorativos, caixotaria, molde para fundição, etc. Apresenta floração característica, amarelada na parte externa e rósea na parte interna.
produtos madeireiros (artigos esportivos, caixotaria, molde para fundição, celulose e papel, caibros, esquadrias, portões e portas, revestimento decorativo, ripas, rodapés, tabuados, chapas e compensados), produtos não madeireiros (ornamental) 6,1,4
Lorenzi (1998), recomenda colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea, ou recolhê-los no chão após a queda. Os frutos assim obtidos podem ser diretamente utilizados para a semeadura, uma vez que sua abertura e retirada da semente é praticamente impossível.
Colocar os frutos para germinação, logo que colhidos e sem nenhum tratamento, em canteiros ou diretamente em recipientes individuais mantidos em ambiente semi sombreado (LORENZI, 1998).
1 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2008. v. 3, 593 p.
2 SÃO PAULO (Município). Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Manual técnico de arborização urbana. São Paulo, 2005. 48 p.
3 LIMA, H. C. de. Pterocarpus. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB23136>. Acesso em: 11 jul. 2013.
4 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Editora Plantarum, 1998. v.1, 360 p.
5 CARVALHO, P. E. R. Jequitibá-Rosa. Colombo: Embrapa Florestas, 2005. 10 p. (Circular Técnica, 107).
6 GARAY, I.; RIZZINI, C. M. A Floresta Atlântica de Tabuleiros: diversidade funcional da cobertura arbórea. Petrópolis: Vozes, 2003. 255 p.