Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal 10
Restauração, Arborização urbana
Esta espécie se apresenta na forma de arbustos ou árvores geralmente de pequeno porte, mas que podem atingir até 20 metros de altura. Ela se desenvolve em áreas mais úmidas como planícies e beira de rios. O tronco é um pouco tortuoso de casca áspera e fissurada. Suas folhas são de margens serreadas e coloração verde-escura. As flores dessa espécie são brancas a amarelas, levemente perfumadas. Os frutos pequenos, arredondados e de coloração vermelho vivo quando maduros, são comestíveis e apreciados pelo seu sabor doce. Sua madeira é pouco elástica e resiste pouco a ambientes externos.
produtos madeireiros (cabo de ferramentas, esteios, mourões, carvão, lenha, carpintaria e marcenaria), produtos não madeireiros (alimentação animal (forragem), alimentação humana, apícola, recurso para fauna, medicinal, ornamental) 5,25,1
Momento de colheita: quando iniciarem queda espontânea (LORENZI, 2002).
Os frutos devem ser coletados quando passam da coloração amarelo-laranja para vermelho vivo. Macerar os frutos em peneira, em água corrente, para separar as sementes dos resíduos dos frutos. Secar as sementes à sombra, em local ventilado (NOGUEIRA; MEDEIROS, 2007).
Colocar as sementes ou frutos para germinar logo que colhidos (LORENZI, 2002), em sementeiras ou em recipientes individuais que podem ser: sacos de polietileno (com 20 cm de altura e 7 cm de diâmetro) ou tubetes de polipropileno de tamanho médio. Quando necessária, a repicagem para embalagens individuais deve ser realizada quando as mudas atingirem de 3 a 5 cm de altura (CARVALHO, 2006a).
1 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2006. v. 2, 627 p.
2 SÃO PAULO (Município). Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Manual técnico de arborização urbana. São Paulo, 2005. 48 p.
3 RIO GRANDE ENERGIA - RGE. Manual de arborização e poda. Rio Grande do Sul: Gráfica Editora Pallotti, 2000. 40 p.
4 SOARES, M. P. Verdes urbanos e rurais: orientação para arborização de cidades e sítios campesinos. Porto Alegre: Cinco Continentes, 1998. 242 p.
5 BACKES, P.; IRGANG, B. Mata Atlântica: as árvores e a paisagem. Porto Alegre: Paisagem do Sul, 2004. 396p.
6 KUHLMANN, M. Adendo alimentar dos bugios. Silvicultura em São Paulo, São Paulo, v. 9, p. 57-62, 1975.
7 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.
8 FERRUCI, M. S.; SOMNER, G. V.; ROSA, M. M. T. da. Allophylus. In: WANDERLEY, M. das G. L.; SHEPHERD, G. J.; MELHEM, T. S; GIULIETTI, A. M.; MARTINS, S. E. (Ed.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: Instituto de Botânica: FAPESP, 2009. v. 6, p. 197-198.
9 FADINI, R. F.; MARCO JÚNIOR, P. de. Interações entre aves frugívoras e plantas em um fragmento de Mata Atlântica de Minas Gerais. Ararajuba, Rio Claro, v. 12, n. 2, p. 97-103, dez. 2004.
10 SOMNER, G. V.; FERRUCCI, M. S.; ACEVEDO-RODRÍGUEZ, P. Allophylus. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB20873>. Acesso em: 23 abr. 2013.
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12 SILVA, M. C. N. A. da; RODAL, M. J. N. Padrões das síndromes de dispersão de plantas em áreas com diferentes graus de pluviosidade, PE, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 23, n. 4, p. 1040-1047, 2009.
13 SENEME, A. M.; POSSAMAI, E.; SCHUTA, L. R. Germinação e sanidade de sementes de vacum (Allophylus edulis). Revista Ceres, Viçosa, v. 53, n. 305, p. 1-6, 2006.
14 BIONDI, D.; LEAL, L.; COBALCHINI, J. L. Tratamentos silviculturais em mudas de Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk. para arborização de ruas. Floresta, Curitiba, v. 37, n. 3, set./dez. 2007.
15 NOGUEIRA, A. C.; MEDEIROS, A. C. de S. Extração e beneficiamento de sementes florestais nativas. Colombo: Embrapa Florestas, 2007. 7 p. (Circular Técnica, 131)
16 MEDEIROS, A. C. S.; EIRA, M. T. S. Comportamento fisiológico, secagem e armazenamento de sementes florestais nativas. Colombo: Embrapa Florestas, 2006. 13 p. (Circular Técnica, 127).
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18 VACCARO, S.; LONGHI, S. J.; BRENA, D. A. Aspectos da composição florística e categorias sucessionais do estrato arbóreo de três subseres de uma floresta estacional decidual, no Município de Santa Tereza - RS. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 9, n. 1, p. 1-18, 1999.
19 LEITE, E. C; RODRIGUES, R. R. Fitossociologia e caracterização sucessional de um fragmento de floresta estacional do sudeste do Brasil. Revista Árvore, Viçosa, v. 32, n. 3, p. 583-595, 2008.
20 GANDOLFI, S.; LEITÃO-FILHO, H. F.; BEZERRA, C. L. F. Levantamento florístico e caráter sucessional das espécies arbustivo-arbóreas de uma floresta mesófila semidecídua no município de Guarulhos, SP. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 55, n. 4, p. 753-767, 1995.
21 HIGUCHI, P.; REIS, M. G. F.; REIS, G. G.; PINHEIRO, A. L.; SILVA, C.T.; OLIVEIRA, C. H. R. Composição florística da regeneração natural de espécies arbóreas ao longo de oito anos em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, em Viçosa, MG. Revista Árvore, Viçosa, v. 30, n. 6, p. 893-904, 2006.
22 MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2007. v. 1, 255 p.
23 SILVEIRA, C. J. A.; COELHO, A. N.; ROCHA, M. G. B. Nota técnica para o programa de fomento ambiental. Belo Horizonte: Instituto Estadual de Florestas - IEF, 2008.
24 BIONDI, D.; LEAL, L. Caracterização das plantas produzidas no Horto Municipal da Barreirinha – Curitiba/PR. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Piracicaba, v. 3, n. 2, p. 20-36, jun. 2008.
25 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Editora Plantarum, 1998. v.1, 360 p.