Arvoreta a árvore perenifólia (as folhas caem depois de uma seca prolongada). As árvores maiores atingem dimensões próximas de 30 m de altura e 60 cm de DAP na idade adulta. Tronco reto, frequentemente ramificado, o fuste chega a atingir 12 m de comprimento. É uma espécie de crescimento rápido quando não possui competição. A espécie pode ser usada para produtos madeireiros em construção civil em obras internas, carpintaria, caixão, além de ser empregada como lenha e carvão para energia. Entre outros usos, pode-se citar os seguintes produtos obtidos dessa espécie: celulose, alimentação, apícola, fibras e o óleo extraído dos frutos é usado na região Nordeste do país como tônico capilar.
produtos madeireiros (cabo de ferramentas, caixotaria, coronhas de armas, instrumento musical, poste, solados de sapato, urna funerária, forro e teto, carvão, lenha, carpintaria e marcenaria, laminação, tonéis), produtos não madeireiros (alimentação animal (forragem), alimentação humana, apícola, fibras, medicinal, ornamental, alcalóides, amido, óleo, saponina, substâncias tanantes) 1,5
Ataques de larvas nos frutos e nas plantas jovens por um Cerambicideo (Oncideres spp.) que anela e corta a madeira de talos e de galhos de até 3 cm de diâmetro. As folhas são atacadas por afídeos. 1
Expor os frutos ao sol, para secar e facilitar a quebra manual para liberação das sementes. Para a extração das sementes, recomenda-se efetuar a quebra mecânica dos frutos secos, tomando cuidado para não causar lesão.
1 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2006. v. 2, 627 p.
2 BRINA, A. E. Aspectos da dinâmica da vegetação associada a afloramentos calcários na APA Carste de Lagoa Santa, MG. 1998. 119 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia, Conservação e Manejo da vida silvestre) - Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. 1998.
3 ESTEVES, G. Guazuma. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB9065>. Acesso em: 26 jul. 2013.
4 MORI, E. S.; PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FREITAS, N. P.; MARTINS, R. B. Sementes florestais: guia para germinação de 100 espécies nativas. São Paulo: Instituto Refloresta, 2012. 159 p.
5 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.
6 MORELLATO, L. P. C. Estudo da fenologia de árvores, arbustos e lianas de uma floresta semidecídua no sudeste do Brasil. 1991. 176 f. Tese (Doutorado em Biologia) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 1991.
7 CARVALHO, L. R. de; SILVA, E. A. A. da; DAVIDE, A. C. Classificação de sementes florestais quanto ao comportamento no armazenamento. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 28, n. 2, p. 15-25, 2006.
8 CARNEIRO, M. A. C.; SIQUEIRA, J. O.; MOREIRA, F. M. S.; CARVALHO, D. de; BOTELHO, S. A.; JUNIOR, O. J. S. Micorriza arbuscular em espécies arbóreas e arbustivas nativas de ocorrência no sudeste do Brasil. Cerne, Lavras, v. 4, n. 1, p. 129-145, 1998.
9 MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2007. v. 1, 255 p.