A sangra d'água é uma espécie com altura entre 7 e 14 m, fácil de reconhecer em campo por suas folhas prateadas na parte inferior, e algumas amareladas. Planta característica de terrenos muito úmidos e brejosos, ocorre quase que exclusivamente em capoeiras e capoeirões, onde forma populações quase puras. Sua madeira é própria para a construção de canoas e obras externas.
produtos madeireiros (carrocerias, dormentes, esteios, obras hidráulicas, canoa, carpintaria e marcenaria), produtos não madeireiros (apícola, medicinal, ornamental) 2,3
Áreas encharcadas/alagadas, Áreas bem drenadas 2,10,3
Áreas encharcadas permanentemente e áreas com inundação temporária (MARTINS, 2007; LORENZI, 2002). Tolera encharcamentos e inundações, mas ocorre também em terrenos secos de encosta (DURIGAN et al., 1997).
Colhê-los quando iniciarem a sua abertura ou antes do início de sua abertura. Em seguida, levá-los ao sol para a liberação das sementes. Devido a abertura explosiva dos frutos, cobrí-los com telado ou peneira para evitar a perda de sementes.
Sem necessidade de tratamento, Tratamento térmico 3,2,4
Imersão em água quente a 50ºC por dois minutos, em seguida, colocar a temperatura ambiente (MORI et al., 2012). A imersão das sementes em água fria por 2 horas acelera e uniformiza a germinação (DURIGAN et al., 1997).
1 CORDEIRO, I.; SECCO, R.; CARNEIRO-TORRES, D. S.; LIMA, L. R. de; CARUZO, M. B. R.; BERRY, P.; RIINA, R. G.; SILVA, O. L. M.; SILVA, M. J. da; SODRÉ, R. C. Croton. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB17546>. Acesso em: 17 jun. 2013.
2 DURIGAN, G.; FIGLIOLIA, M. B.; KAWABATA, M.; GARRIDO, M. A. de O.; BAITELLO, J. B. Sementes e mudas de árvores tropicais. São Paulo: Páginas & Letras Editora e Gráfica, 1997. 65 p.
3 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.
4 MORI, E. S.; PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FREITAS, N. P.; MARTINS, R. B. Sementes florestais: guia para germinação de 100 espécies nativas. São Paulo: Instituto Refloresta, 2012. 159 p.
5 KINOSHITA, L. S.; TORRES, R. B.; FORNI-MARTINS, E. R.; SPINELLI, T.; AHN, Y. J.; CONSTÂNCIO, S. S. Composição florística e síndromes de polinização e de dispersão da mata do Sítio São Francisco, Campinas, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 20, n. 2, p. 313-327, 2006.
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7 ARZOLLA, F. A. R. D. P.; VILELA, F. E. S. P.; PAULA, G. C. R.; SHEPHERD, G. J. Regeneração natural de clareiras de origem antrópica na Serra da Cantareira, SP. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 22, n. 1, p. 155-169, jun. 2010.
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11 MARTINS, S. S. Recomposição de matas ciliares no Estado do Paraná. 2. ed. Maringá: Clichetec, 2005. 32 p.
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