Mata Atlântica (Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila) 3
Silvicultura
O pau marfim é uma árvore longeva, de grande porte (até 20 m), muito apreciada e valorizada no mercado por sua madeira clara e de boa qualidade. É uma espécie recomendada para móveis de luxo, laminados decorativos, construção civil, entre outros usos. Sua copa é geralmente larga e arredondada com flores branco - amareladas e polinizadas por pequenos insetos.
produtos madeireiros (artefatos, cabo de ferramentas, peças torneadas, construção civil, caibros, portões e portas, revestimento decorativo, ripas, rodapés, tabuados, tacos, vigas, lenha, carpintaria e marcenaria, móveis), produtos não madeireiros (ornamental) 6,1,4,9
Setembro a janeiro (CARVALHO, 1994; CARVALHO, 2003); (SÃO PAULO, 2005); estende-se de agosto a setembro, sendo mais expressivo de outubro a dezembro (PIRANI, 2002) ; outubro MORELLATO, 1991
Os frutos devem ser coletados quando passam da coloração verde para amarelo-cinza. Como o fruto é a unidade disseminadora, recomenda-se a retirada das asas por corte manual. As sementes poderão ser retiradas de dentro dos frutos. (CARVALHO, 1994). Pode colher tanto diretamente da árvore quanto iniciarem a queda espontânea ou recolher do chão (LORENZI 2002). Para retirar as asas recomenda-se secar os frutos ao sol, para esfregá-los manualmente dentro de uma peneira (LORENZI 2002).
Tratamento térmico, Imersão em água, Escarificação mecânica 5,1,8
Recomenda-se colocar os frutos, com as asas cortadas, em imersão em água fria e temperatura ambiente por 24 horas. O corte das asas permitirá uma melhor penetração da umidade (CARVALHO, 1994;; CARVALHO, 2003; MORI et al., 2012). Outro método eficiente é a escarificação mecânica (MORI et al., 2012).
1 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. 1. ed. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2003. v. 1, 1039 p.
2 SÃO PAULO (Município). Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Manual técnico de arborização urbana. São Paulo, 2005. 48 p.
3 PIRANI, J. R. Balfourodendron. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB343>. Acesso em: 17 jun. 2013.
4 CARVALHO, P. E. R. Espécies florestais brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e uso da madeira. Colombo: EMBRAPA – CNPF; Brasília: EMBRAPA – SPI, 1994. 640 p.
5 CARVALHO, P. E. R. Pau-marfim - Balfourodendron riedelianum. Colombo: Embrapa Florestas, 2004. 11 p. (Circular Técnica, 93)
6 PIRANI, J. R. Balfourodendron. In: WANDERLEY, M. das G. L.; SHEPHERD, G. J.; GIULIETTI, A. M. (Ed.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: FAPESP: HUCITEC, 2002. v. 2, p. 283 - 284.
7 MORELLATO, L. P. C. Estudo da fenologia de árvores, arbustos e lianas de uma floresta semidecídua no sudeste do Brasil. 1991. 176 f. Tese (Doutorado em Biologia) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 1991.
8 MORI, E. S.; PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FREITAS, N. P.; MARTINS, R. B. Sementes florestais: guia para germinação de 100 espécies nativas. São Paulo: Instituto Refloresta, 2012. 159 p.
9 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.
10 MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2007. v. 1, 255 p.